SAÚDE - LAZER

 

Os homens também desenvolvem doenças associadas ao vírus?

        Sim. Também nos homens as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais, causadas pelos subtipos 6 e 11 do vírus. Mas alguns tipos de HPV, como o 16 e o 18, também causam câncer, como o de pênis e o da região anal

Como o HPV é transmitido?

         A transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele infectada, sendo que os HPV genitais são transmitidos nas relações sexuais

Como posso saber se tenho HPV?

         Os seguintes exames podem ajudar:

Papanicolaou
         É o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim as alterações causadas nas células

Colposcopia
         Exame feito por um aparelho chamado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões

Biópsia 
         É a retirada de um pequeno pedaço de tecido para a análise

Captura Híbrida
         É um exame que consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes de a paciente ter qualquer sintoma. Esse é o único exame capaz de dizer com certeza se a infecção existe ou não

Previna-se contra o HPV e lembre-se:

  • A maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve o câncer de colon de útero. Mas por ser o principal causador do câncer do colo do útero, o HPV precisa ser descoberto o quanto antes. Por isso, sempre faça seus exames preventivos anualmente.
  • Use preservativos (a proteção não é de 100%).
  • Fique atenta a esses sintomas: coceira, corrimento, sangramento anormal (principalmente fora da menstruação) e dor durante a relação sexual. Se você tiver algum desses sintomas, procure seu ginecologista.
  • Fumar, beber em excesso ou usar drogas afeta o sistema de defesa do organismo, fazendo com que o HPV atinja a mulher com mais facilidade.
  • Saiba mais sobre o HPV e o câncer de colon de útero e compartilhe todas essas informações com o seu parceiro e suas amigas. Assim será mais fácil se prevenir.
  • É importante que seu parceiro também procure um médico para verificar se está com o vírus.
  • Você não está sozinha!

Vacina contra o HPV - mais uma arma para evitar essa doença

           Em 2006 chegou ao Brasil uma vacina para ajudar a prevenir a infecção pelo HPV, que deve ser usada por quem não quer se infectar com os subtipos 6,11,16 e 18

           Há uma centena de tipos de HPV, mas a maioria das infecções é causada por apenas quatro deles

           A vacina não serve para tratar quem já tem uma doença causada pelo HPV. A vacina é indicada para evitar as consequências de infecções provocadas por quatro subtipos de vírus, que são responsáveis por 70% dos cânceres de colon de útero (subtipos 16 e 18) e pelas verrugas genitais (subtipos 6 e 11)

           Além da vacina preventiva, pessoas sabidamente infectadas e que possuam a lesão verrucosa pelo HPV, podem fazer uso de vacinas imunoestimulantes para a diminuição dos sintomas.
 
 

Conheça o Projeto Brasil Sem Alergia

             O projeto de Bossois oferece gratuitamente a realização de todos os testes alérgicos, além do acompanhamento médico, também gratuito, com o objetivo de prevenir, controlar e combater os índices de alergias e doenças imunológicas em toda a população do Rio de Janeiro. O Brasil Sem Alergia possui 4 postos de atendimentos espalhados por Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, aonde são realizados os procedimentos contra todas as doenças de fundo alérgico

             Nascida em 2007, a ação social já atendeu milhares de pessoas com aproximadamente 35 mil atendimentos aos moradores de todo o estado em seus postos no Parque Fluminense e no bairro 25 de Agosto, ambos em Caxias, além dos 10 mil casos no posto da Cruz Vermelha RJ. A iniciativa pretende ainda buscar novas parcerias com a possibilidade de expandir suas atividades a outras cidades e estados brasileiros

               Os atendimentos são oferecidos de segunda à sexta de 09h às 18h a toda população do Rio, que poderá ser atendida em um dos postos do projeto social. Todos os interessados devem agendar suas consultas nos mesmos horários, através do telefone 2652 - 2175, aonde poderão obter mais informações sobre as atividades do projeto

Texto elaborado sob orientação do Dr Marcello Bossois, médico e diretor técnico do Projeto Brasil Sem Alergia.
www.brasilsemalergia.com.br
Assessoria Brasil Sem Alergia

Igor Bahiense

21 88801141

21 78168880

alergiahormonal@gmail.com

 


Dicas de Saúde

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Câncer do colo do útero está entre os cânceres que mais mata no Brasil

Doença poderia ser evitada com do uso de preservativos durante a relação sexual

Curitiba – 19/05/2010 – O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer que mais mata as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. Para cada 100 mil habitantes, 19,18 mulheres morreram, entre os anos de 2008 e 2009. O câncer de colo de útero fica atrás apenas do câncer de mama, com 50,71 casos.   

De acordo com o Inca há, aproximadamente, 500 mil novos casos anuais no mundo, sendo responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano. No Brasil, para 2010, as pesquisas estimam que ocorram 18.430 mortes pela doença. Mas este dado alarmante poderia ser evitado com medidas preventivas simples. Hoje, sabe-se que este tipo de câncer está associado diretamente à infecção por um dos 15 tipos oncogênicos do vírus HPV. De acordo com o oncologista do Hospital Santa Cruz, Dr. Guilherme Cidade Crippa, esta infecção poderia ser impedida com o uso de preservativos durante a relação sexual. “O início precoce da atividade sexual, e a multiplicidade de parceiros sexuais sem a devida proteção, são os principais fatores de risco para obter a doença”, explica o médico

Além desses, há outros fatores menores, mas que também envolvem algumas mulheres de grupos de risco, como as tabagistas, além das que fazem baixa ingestão de vitaminas e o uso de contraceptivos orais. “Este último fator não parece aumentar por si só o risco de câncer, mas está associado, pois as usuárias teriam uma tendência maior de não utilizar preservativos do que as não usuárias, expondo-se assim mais frequentemente ao vírus”, explica o médico

A vacina do HPV é uma grande aliada na prevenção da infecção pelo vírus de papiloma humano (HPV), grande causador do câncer do colo do útero. De acordo com Dr. Crippa, no Hospital Santa Cruz houve excelentes respostas ao tratamento de pacientes com concilomas, mais conhecidas como verrugas genitais através do tratamento com a vacina do HPV. “Hoje, assim como em alguns países europeus, a vacina quadrivalente além de ser utilizada como método de prevenção, é também usada para o auxílio no tratamento em casos de concilomas ou lesões precursoras do câncer de menor grau”, diz o especialista

Outra forma de prevenção é fazer periodicamente o exame Papanicolaou. “Mulheres acima de 25 anos ou sexualmente ativas devem ir ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano para fazer o teste”, diz o oncologista. Com este exame, o tratamento das lesões precursoras do câncer do colo de útero poderá começar cedo e evitar complicações. O Papanicolaou é um exame simples que consiste na coleta de material citológico do colo do útero, ou seja, é coletada amostras de uma esfoliação leve das superfícies do útero

Em fase pré-clínica, o câncer do colo do útero não tem sintomas e a doença pode ser detectada apenas através do exame preventivo, por isso, é tão importante fazer anualmente o Papanicolaou. Já em fase de progressão, pode ocorrer sangramento vaginal, corrimento e dor. Neste estágio, a doença pode estar fase avançada, aumentando ainda os sintomas para anemia, perda de apetite e de peso, dor no abdome e, até mesmo, a saída de urina e de fezes pela vagina. 

O tratamento varia conforme o estágio da doença, tamanho do tumor, idade e condições gerais de saúde. Normalmente são feitas cirurgias para a retirada do câncer, através da remoção de fragmentos de tecidos, e até mesmo a laser. “Dependendo ainda do tamanho deste tumor, podemos ainda optar por radioterapia e quimioterapia associadas, isoladas sem a cirurgia, ou por complementação do tratamento mediante radioterapia e quimioterapia em baixas doses após a cirurgia”, explica o médico

A quimioterapia pode ser utilizada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor e permitir que a cirurgia seja feita com a devida segurança terapêutica ou em casos mais avançados, onde ocorrem metástases, a fase em que o câncer se espalha para outros órgãos e tecidos do corpo. O maior avanço no conhecimento das características da doença permite hoje realizar tratamentos mais conservadores, nos quais o colo uterino, os ligamentos em torno dele e os gânglios são retirados e o útero é re-implantado na vagina, permitindo assim que pacientes jovens possam preservar sua capacidade de engravidar. “No nosso serviço no Hospital Santa Cruz já realizamos este tratamento em algumas oportunidades nos últimos 3 anos, todas com muito sucesso e com muita segurança oncológica”, diz

ATENDIMENTO À IMPRENSA – HOSPITAL SANTA CRUZ
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Perda muscular na terceira idade: alimentação e  atividade física podem fazer muita diferença

São completamente desaconselhados o excesso de vitaminas, o emprego de hormônios masculinos e o uso de GH, nesta etapa da vida

A obesidade continua sendo o maior problema nutricional das sociedades desenvolvidas, mas, após a sexta década de vida, o peso geralmente se estabiliza e o que vemos é uma tendência inversa. “As pessoas começam a perder peso e uma estrutura vital que embeleza, sustenta e ajuda no equilíbrio do corpo humano: massa muscular. Com isso, além da perda de peso ocorre também a redução progressiva da força muscular”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional

A massa magra é um dos componentes mais nobres do nosso corpo. É composta pelo tecido ósseo, água corporal e proteína muscular. Representa o nosso peso corporal, subtraindo-lhe a gordura. Todos esses elementos vão sendo reduzidos com o avançar da idade e sofrem uma queda percentual muito maior, quando uma pessoa acima de 60 anos perde peso. “Além da perda de peso, outros fatores favorecem a perda progressiva de massa magra, como a redução de vários estímulos hormonais e a inatividade física. Com o envelhecimento, a massa muscular passa por profundas modificações, como atrofia e perda das fibras musculares, o que resulta em redução do volume da massa muscular. Há também infiltração de gordura entre as fibras musculares, tornando os músculos mais flácidos, menos definidos e com menor força contrátil. Assim, diferente do que apregoamos para os adultos jovens, em relação aos benefícios da perda de peso, na terceira idade, devemos redobrar os cuidados com a dieta, pois o emagrecimento nem sempre é bem vindo”, reforça a endocrinologista

A perda de massa muscular pode afetar todos os grupos musculares do corpo, reduzindo a força contrátil desempenhada por eles, o que provoca  perda da definição muscular - que dá a beleza ao músculo jovem -  maior desabilidade, insegurança ao caminhar, quedas, dificuldades para expandir a caixa torácica e  para respirar amplamente ou tossir, com uma maior propensão a infecções de vias aéreas. “Uma vez que a perda de peso e a inatividade física são fatores dos mais importantes na determinação da perda de massa magra, torna-se fundamental uma alimentação adequada, que viabilize o aporte protéico necessário e a implementação de atividades físicas regulares para  conseguirmos preservar a musculatura na terceira idade”, afirma Ellen Paiva

Os benefícios da atividade física

A inatividade física, que ocorre progressivamente com o avançar da idade, é certamente um fator importante para a involução muscular que ocorre com o envelhecimento. “Esse efeito pode ser ainda mais intenso nas pessoas que se mantiveram sedentárias na juventude e apenas prolongaram esse comportamento ao longo da vida. Por outro lado, a prática regular de atividade física, desde jovem, lentifica a perda muscular do idoso. A prevenção é a estratégia mais importante e eficiente para evitar a perda de massa muscular na terceira idade”, alerta Ellen Paiva

Para atingir o objetivo de preservar a massa muscular após os 60 anos, é recomendada a prática regular de atividade física, com uma freqüência mínima de 3 a 4 vezes por semana. Os melhores resultados são observados com a prática de exercícios de resistência. “Além da musculação, as modalidades mais benéficas são as caminhadas, a natação, a hidroginástica, as atividades de dança e os jogos coletivos. Todas estas atividades colaboram com uma menor perda de massa magra, um maior grau de socialização, um melhor desempenho cardiovascular e uma redução dos quadros de depressão, tão comuns na terceira idade”, observa a médica

A dieta ideal na terceira idade

Vários estudos têm demonstrado a importância de uma boa alimentação, em todas as fases da vida. “E, por incrível que possa parecer, na terceira idade, encontramos uma maior dificuldade para implementar um plano dietético apropriado, pois os idosos apresentam vícios nutricionais importantes e, na maioria das vezes, têm muita dificuldade e resistência para mudá-los.  Quando recebem as orientações nutricionais, ‘parecem concordar com elas’, mas engana-se o profissional de Nutrição que acredita piamente que eles as seguirão. Eles apresentam uma enorme dificuldade para realizar tamanhas mudanças, numa fase tão avançada da vida”, diz Ellen Paiva, que também é médica nutróloga

A maioria das pessoas após os 60 anos não se alimenta adequadamente. “Geralmente, nos deparamos com  idosos que comem mal, adoram guloseimas, evitam verduras e legumes e passam a beliscar mais e comer menos nas refeições básicas. Por conta própria, eles reduzem a ingestão calórica e protéica necessárias para atender às suas necessidades nutricionais. Uma das explicações para esse fato é a progressiva perda de apetite e de papilas gustativas, que faz com que muitos alimentos naturais sejam percebidos como ‘sem graça’ e ‘sem sabor’, e aqueles mais condimentados, mais salgados ou mais doces, picantes e fritos, se transformem em objeto de desejo”, diz Ellen Paiva

Para sermos bem sucedidos na empreitada de alimentar bem o idoso, precisamos reforçar a necessidade de que eles façam as refeições básicas e evitem o  padrão alimentar beliscador. “Dessa forma, conseguimos preservar a sensação de fome, que se perde com o avançar da idade”, explica a médica

O idoso, geralmente, tem a necessidade de um maior aporte de micronutrientes e de algumas vitaminas, como é o caso do cálcio e da vitamina D, que afetam a densidade mineral óssea e expõem o idoso ao risco de sofrer com osteoporose e fraturas. “Para muitos, é necessária uma suplementação destes micronutrientes”, diz Ellen Paiva

Uma característica importante da alimentação das pessoas nessa faixa etária é a progressiva redução na ingestão de proteínas, principalmente carnes. “Nesse contexto, nossa estratégia é voltada à adequação desse nutriente nas dietas, pois ele é fundamental à síntese da proteína muscular. Orientamos a utilização de preparações protéicas palatáveis e de fácil mastigação, como suflês e gratinados, que utilizam molhos à base de leite e queijos; carnes moídas ou desfiadas, como almôndegas cozidas e panquecas recheadas com tais preparações”, ensina a nutróloga

“Aparentemente, não há benefícios em aumentar a ingestão de proteínas através de suplementos protéicos. Além de ineficazes, os suplementos protéicos podem levar à formação de cálculos renais. Na verdade, a melhor estratégia é adequar a alimentação do idoso às recomendações nutricionais adequadas à sua idade e, ao mesmo tempo, estimular a prática de uma atividade física”, diz Ellen Paiva

Os aparentes benefícios dos suplementos e hormônios

A melhor fonte de vitaminas e sais minerais continua sendo o alimento. “Os suplementos vitamínicos em cápsulas, principalmente em altas doses, mostraram-se totalmente ineficientes em relação à prevenção de doenças crônicas, câncer e envelhecimento. Hoje, sabemos que essa prática, além de não ajudar as pessoas, pode trazer conseqüências deletérias à saúde”, diz a diretora do Citen

O Conselho Federal de Medicina reiterou, recentemente, por meio da Resolução CFM Nº 1.938/2010, a proibição a vários procedimentos da prática ortomolecular. Dentre as práticas condenadas pelo órgão fiscalizador está a correção de possíveis desequilíbrios nutricionais por meio do uso de suplementos de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos. Segundo a norma, hoje, já existem evidências científicas suficientes que revelam que a suplementação vitamínica sem necessidade pode aumentar os riscos de morte

Os efeitos dos hormônios masculinos para aumentar a massa muscular sempre nos seduziram e nos encheram de esperanças quanto à possibilidade deles serem usados na terceira idade. “Mas, sempre que essa possibilidade é lembrada, ela se refere apenas à reposição dos hormônios masculinos em homens com deficiência de produção desses hormônios. Mesmo nesses casos, há ainda muitas dúvidas e opiniões contraditórias”, alerta Ellen Paiva. As reações adversas mais comuns devido ao uso dos hormônios masculinos são a retenção de água, o aparecimento de mamas no homem, o aumento do PSA (antígeno prostático específico) - um marcador de câncer de próstata - o aumento do volume prostático, alterações no fígado e uma elevação das taxas de colesterol e triglicérides. 

A possibilidade da utilização destes hormônios, indiscriminadamente, em homens e mulheres normais na terceira idade, com o objetivo de preservar ou até ganhar massa muscular é ainda mais polêmica. “As evidências científicas não sustentam essa prática devido aos vários efeitos colaterais. Na mulher, há ainda a possibilidade de virilização, com atrofia mamária, aumento dos pelos e surgimento de acne”, alerta a endocrinologista Ellen Paiva

Outra medicação ‘potencialmente benéfica para a terceira idade’,  o  GH ou hormônio de crescimento, também deve ter sua utilização direcionada apenas para as pessoas com deficiência deste hormônio. Muito usado nas academias de ginásticas, apesar dos alertas freqüentes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, esse hormônio era tido como um ‘verdadeiro milagre para emagrecer e rejuvenescer’, com capacidade de reduzir a massa gorda, aumentar a massa muscular e melhorar a disposição

“Uma recente edição de uma das maiores revistas de Clinica Médica do mundo, a Annals of Internal Medicine, traz um estudo que reuniu 31 dos maiores trabalhos científicos sobre GH. Os autores concluem que o hormônio não influencia no processo de envelhecimento, portanto, o seu uso com este fim não tem base científica alguma. O seu uso por pessoas sadias pode provocar efeitos colaterais muito desagradáveis, tais como dores articulares e inchaços, além de propiciar o desenvolvimento de doenças como diabetes, lesões cardíacas e câncer de próstata. A melhora da composição corporal atribuída ao GH - que seria o aumento da massa muscular - demonstrou-se muito pequena, não justificando os riscos do seu uso na terceira idade”, alerta a endocrinologista Ellen Simone Paiva

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Automassagem

O corpo fala e nos avisa se há algo errado com o nosso organismo ou se estamos passando por algum problema corriqueiro.

Como complemento das massagens, a terapeuta Dulce Campos dá algumas dicas para espantar o estresse do dia-a-dia com técnicas que as pessoas podem fazer em casa e em qualquer horário.

“Temos que nos observar sempre. Se sentimentos alguma dor, instintivamente, passamos a mão no ponto dolorido. Por isso, qualquer um pode fazer automassagem, de 5 a 20 minutos, duas por semana, e sentir bem-estar imediato!”, explica Dulce.

Segundo a profissional, os pés têm muitos pontos importantes, de alivio e de relaxamento, e com o auxilio de uma bola de tênis o procedimento fica ainda mais fácil.


“Apóie o pé na bola de tênis e faça movimentos para frente e para trás, do calcanhar às pontas dos dedos, com o peso do próprio corpo.Bom relaxamento"!

Maior órgão do corpo humano exige atenção especial

Cuidados básicos com a pele, um dos principais órgãos do organismo humano,

podem garantir uma vida mais saudável e tranquila

CURITIBA, 13/01/2010 – Correspondendo a, pelo menos, 16% do nosso peso, a pele é o órgão responsável pela manutenção da temperatura do corpo humano e pela eliminação de toxinas* por meio da transpiração, atuando como se fosse um verdadeiro filtro das impurezas do nosso organismo. Para mantê-la sempre saudável, garantindo, por exemplo, que o corpo tenha todo o combustível necessário para funcionar com total capacidade e promover a renovação celular, especialistas aconselham a adoção de hábitos diários que contribuem diretamente para a conservação de todas as suas funcionalidades. 

De acordo com Luciane Saruhashi, dermatologista da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, os cuidados com a saúde da pele passam, principalmente, pela proteção contra agressões externas, como a radiação solar, e pela adoção de hábitos saudáveis, como não fumar, ingerir bastante água, praticar exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas, minerais e fibras. “Se você quer ter uma pele saudável é importante que sua dieta contenha uma quantidade adequada de vitaminas, minerais e proteínas. Água em abundância, vegetais, frutas, peixe e carnes magras são essenciais e devem ser ingeridos para repor perdas ou para suprir necessidades, quando o organismo não produz a quantidade diária suficiente”, detalha a especialista

 Aumento da temperatura, cuidados redobrados

Durante as estações mais quentes do ano devemos aumentar, ainda mais, a preocupação com os raios solares, radiação que, em excesso, pode causar a destruição das camadas da pele, originando os casos de envelhecimento precoce, queimaduras e, em estados mais avançados, os temidos cânceres de pele. “Abusar do sol pode trazer problemas graves, como rugas, manchas, espessamento e ressecamento progressivo com perda de elasticidade da pele, o chamado fotoenvelhecimento. Também desencadeiam os radicais livres, que são moléculas produzidas e neutralizadas naturalmente pelo corpo, mas que, descontroladas pelo excesso de sol, provocam danos às células”, explica a Dra. Luciane

Segundo a especialista, algumas medidas simples ajudam a prevenir os problemas gerados pelos raios solares, ainda mais quando se trata de pessoas com a pele mais clara. “Devemos evitar a exposição direta ao sol das 10h às 16h e usar filtro solar com fator de proteção igual ou superior ao 15. Mesmo que o sol não esteja aparente, os raios continuam incidindo. Portanto, a proteção diária da pele deve ser um hábito a se adotar”

Além disso, ela explica que, juntamente com o aumento das temperaturas, o uso de cremes e pomadas sem a recomendação médica e, também, as alergias podem acarretar em sérios danos para a saúde do maior órgão do corpo humano. “Os corticóides, substâncias encontradas em cremes e pomadas, podem gerar alguns efeitos colaterais, entre eles o agravamento de infecções, a atrofia da pele (estrias), o surgimento de acnes e o aumento da quantidade de pêlos. Por estes motivos os medicamentos devem ser utilizados somente com prescrição médica”. Já nos casos de alergias, é fundamental que as pessoas busquem o auxílio profissional para a investigação das causas e para a adoção de medidas que irão garantir o bem estar. “Alergias consistem em uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma alteração do ambiente, como clima, presença de poeira ou fumaça, medicamentos, cheiros fortes, picadas de insetos, estresse e ingestão de determinados alimentos. Como envolve diversos aspectos, este problema deve ser tratado caso a caso e seguindo as suas especificidades”, completa a dermatologista da Paraná Clínicas

*As toxinas eliminadas pela pele são substâncias que não deveriam estar presentes em nosso corpo, mas que penetram em nosso organismo, principalmente, pela respiração e pela alimentação.

ATENDIMENTO À IMPRENSA – PARANÁ CLÍNICAS PLANOS DE SAÚDE EMPRESARIAIS

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Brasil tem estatísticas alarmantes de câncer colorretal

Um estudo norte-americano publicado na revista "Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention” apontou que o câncer colorretal teve crescimento mundial que varia de 11% a 92%, no período de 1983 a 2002. Segundo os pesquisadores, o aumento da incidência pode ser atribuído a um maior consumo de carne vermelha em detrimento de frutas, verduras e cereais

A pesquisa avaliou dados de pacientes em 51 países. Em 27 deles, distribuídos nos cinco continentes, foi constatado o aumento desse tipo de câncer. Em todo o mundo, foi o terceiro tumor mais frequente entre mulheres e o quarto entre homens

Em São Paulo, por exemplo, o câncer colorretal é o segundo de maior incidência entre mulheres – só perde para o câncer de mama – e o terceiro entre os homens, atrás dos cânceres de próstata e de traqueia, brônquio e pulmão. No Brasil, ocupa o terceiro lugar entre as mulheres e o quarto entre os homens, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer)

Em números absolutos, a mortalidade por esse tipo de câncer no País também deu um grande salto na última década. Entre homens, passou de 2.843 (em 1996) para 5.142 (em 2006), significando um aumento de 81%. Entre mulheres, o aumento foi de 69% (de 3.352 para 5.679)

De acordo com estimativas do INCA (instituto Nacional do Câncer), o número de novos casos de câncer de cólon e reto estimados para o Brasil no ano de 2008 era de 12.490 em homens e de 14.500 em mulheres. Ou seja, seriam 13 novos casos novos para cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres . Mas pacientes abaixo de 40 anos também podem desenvolver a doença. Nos Estados Unidos, o câncer colorretal é o segundo tipo de câncer que mais mata, provocando cerca de 55 mil mortes por ano. Neste país, mais de 138 mil novos casos são diagnosticados ao ano. Em termos de incidência, o câncer de cólon e reto é a terceira causa mais comum de câncer no mundo em ambos os sexos e a segunda causa em países desenvolvidos

“Quando a doença é diagnostica em estágio inicial, a sobrevida para este tipo de tumor maligno é considerada boa”, afirma o cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Alexandre Sakano. Um estudo recente da revista New England Journal of Medicine demonstrou que 90 % dos pacientes poderiam se curados se submetidos a exames precoces na detecção do câncer colorretal

O câncer colorretal é um tumor maligno que atinge o cólon e o reto, dois componentes do sistema digestivo conhecido como intestino grosso. Mulheres têm a mesma chance que homens a doença é mais freqüente em pessoas acima de 50 anos, principalmente naqueles que tem histórico familiar da doença ou com doenças digestivas crônicas, mulheres que tiverem câncer de ovário, endométrio ou mama. Dieta à base de alimentos com alto teor de gordura, consumo excessivo de carne e baixo teor de ingestão de cálcio e vegetais predispõem também à manifestação da doença. Também são fatores de risco a presença de doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica e doença de Cronh, algumas condições hereditárias (polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

“As pessoas devem ficar atentas para sintomas, como dor abdominal, gases constantemente, sangramento nas fezes, alteração do hábito intestinal intercalando por constipação e diarréia e sensação que o intestino não esvaziou todo após evacuar”, ressalta o especialista

O câncer colorretal, quando detectado em seu estágio inicial, possui grandes chances de cura, diminuindo a taxa de mortalidade associada ao tumor. Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Indivíduos com exame positivo devem realizar colonoscopia. Indivíduos com histórico pessoal ou familiar de câncer de cólon e reto, portadores de doença inflamatória do cólon (retocolite ulcerativa e doença de Chrohn) e de algumas condições hereditárias (FAP e HNPCC) devem procurar orientação médica

Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e cálcio ajuda a prevenir a incidência deste tipo de câncer. “Evitar o excesso de consumo de gorduras animais, de bebidas alcoólicas e do fumo também é uma boa medida preventiva”, esclarece o médico

O tratamento do câncer colorretal é, primariamente, cirúrgico, em que é feita a retirada da parte do intestino afetada e os linfonodos próximos a esta região. Muitos tumores do reto são tratados com cirurgias que preservam o esfíncter anal, através da utilização dos grampeadores, evitando assim as colostomias. Após o tratamento cirúrgico, realizado o tratamento quimioterápico, que é sempre feito quando indicado, e, muitas vezes, o radioterápico, que só é prescrito em casos específicos.

Informações:

Fernanda Bueno
Tel.: (11) 4777-1425
Cel.: (11) 7481-3690/ 7566-0162

Fernanda Bueno
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¼ da população feminina sofre com problemas urinários

A Dra. Nara Fabrícia de Mattia, especializada em ginecologia e mastologia, explica e traz dicas importantes sobre a incontinência urinária que aflige boa parte das mulheres. Confira!
Este problema é algo muito desagradável para a mulher que a apresenta, mesmo os quadros leves interferem diretamente com as atividades diárias dessas mulheres, de tal maneira que aquelas que sofrem desta moléstia apresentam índices mais baixos de qualidade de vida.
Mesmo assim, muitas não procuram ajuda médica. Por desconhecer a existência de tratamentos modernos, nem sempre cirúrgicos que podem curar ou minimizar muito os sintomas. Ou por não priorizar seus cuidados sobre outras atividades que ocupavam seu tempo. Muitas relatam que a perda urinária faz parte dos problemas que as mulheres têm que aceitar ao se aproximar da velhice.
Por que é tão comum?
Devido à musculatura de sustentação dos órgãos pélvicos serem frágil, o aparelho esfincteriano, mais delgado, e a uretra feminina curta a incontinência urinária na mulher é muito freqüente, principalmente após a menopausa onde todo esse assoalho fica ainda mais frágil pela falta do hormônio feminino.
A constituição física é um fator predisponente importante, mas, o aumento do peso do conteúdo abdominal e uterino, devido à gravidez, são também causas da incontinência urinária futura, dentre as mulheres.
Durante a gestação, o aumento do volume abdominal, e a presença da cabeça fetal na pelve podem causar uma pressão maior sobre o diafragma muscular pélvico, levando a uma flacidez dessa musculatura.
Todos os casos são iguais?

· A incontinência urinária de esforço é o tipo mais comum.  A perda urinária ocorre durante aumento da pressão abdominal (tosse, espirro, levantar peso, movimento, ou exercício físico).
· Incontinência urinária de urgência. É a incontinência que as mulheres apresentam por meio de uma vontade súbita e urgente de ir ao banheiro, mas não conseguem chegar ao sanitário a tempo de evitar a perda de urina.
· O terceiro tipo é a incontinência mista que associa a incontinência de esforço à incontinência de urgência.

Como saber qual é meu caso?

O mais importante é fazer um diagnóstico correto.
1. História dessa mulher. É preciso conversar com ela para tentar caracterizar se a perda de urina é por esforço ou por urgência. Se a urina escapou, por exemplo, quando fez exercícios, ou em repouso, ou quando estava dormindo em casa. Essas duas situações são bastante diferentes para identificação e tratamento da enfermidade.
2. Exame urodinâmico, que permite determinar a ocorrência de contrações vesicais involuntárias (sem que a bexiga esteja muito cheia, surge o desejo premente de urinar), assim como a perda urinária quando a paciente faz esforço. Nesse exame, a saída de urina é monitorizada por computação.
E agora, o que fazer?

Com o diagnóstico correto estabelecido o especialista pode determinar qual melhor tratamento para cada caso.

1. Fisioterapia: menos invasiva e com menor risco para a mulher, não tem efeitos secundários, não impede futuras cirurgias e pode ajudar a curar em 51% dos casos, a função dos músculos do pavimento pélvico e do controle da bexiga.
2. Cirurgia: existem inúmeras técnicas que dependem da indicação de cada caso. As técnicas criam um suporte sub-uretral, para corrigir o ângulo uretrovesical e evitar a perda de urina. Em determinadas situações são necessárias outras abordagens cirúrgicas para corrigir falhas maiores da musculatura pélvica, bem como o reposicionamento do útero, ou do reto, caso estes também estejam comprometidos.
3. Farmacológico: pressupõe o uso de várias drogas que contêm substâncias anticolinérgicas que evitam a contração vesical. Usados para as incontinências de urgência e mistas


Por que as pessoas sofrem com a má digestão?

 Estamos habituados a ouvir queixas de azia, má digestão, queimação, empachamento, dor de estômago, excessiva formação de gases e distensão abdominal quase que diariamente...

Felizes daqueles que se gabam de terem “estômago de avestruz”. Esse termo se refere aos afortunados,  que toleram qualquer alimento e mesmo abusando do volume das refeições, nunca apresentam os sintomas da má digestão. Quando ouvimos seus relatos de total tolerância gástrica, não entendemos o porquê, muitas vezes, uma simples coxinha pode nos estragar o dia..

Os alimentos ingeridos não caem em queda livre no trato digestivo, ao invés disso, eles são impulsionados por meio de movimentos seqüenciais, que se iniciam no esôfago, passam pelo estômago e terminam no intestino. “Logo, o alimento é, na verdade, empurrado e dessa forma é impedido de permanecer parado ou de voltar em refluxo. Isso é possível através de um sistema altamente coordenado, de maneira que, assim que se abre a passagem do bolo alimentar para um determinado compartimento à frente, um movimento de contração fecha imediatamente o compartimento a montante”, explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional

Poucos são os felizardos com estômago privilegiado, que tudo toleram... As queixas gastrintestinais estão entre as mais freqüentes entre os pacientes que freqüentam os consultórios médicos, não apenas os de Gastrenterologia,  como também os de Endocrinologia, Nutrologia e Nutrição. “Estamos habituados a ouvir as mesmas queixas de azia, má digestão, queimação, empachamento, dor de estômago, excessiva formação de gases e distensão abdominal, quase que diariamente”, diz Ellen Paiva, que também é médica nutróloga

Quando a má digestão revela a doença

Hoje,  o acesso a todo o trato gastrintestinal através da endoscopia digestiva nos permite diagnosticar a maioria das lesões anatômicas passíveis de tratamento, fazendo deste exame um instrumento valioso, um dos melhores métodos diagnósticos em Gastrenterologia. “Com o auxílio da endoscopia são diagnosticadas as principais doenças passíveis de causarem todas as mazelas descritas acima. Dentre estas, encontramos as doenças do refluxo gastro-esofágico, esofagites, hérnias de hiato,  gastrites, duodenites e úlceras gastroduodenais, traduzindo: lesões nos diversos compartimento do trato digestivo alto”, afirma Ellen Paiva

Apesar de longamente investigados, muitos pacientes queixam-se de dor e desconforto abdominal sem encontrarmos qualquer vestígio de doença ou lesão anatômica na endoscopia. Seus sintomas  não são relacionados a alimentos específicos, nem ao hábito intestinal. “Esses pacientes podem sofrer de uma alteração real da motilidade gástrica, conhecida como gastroparesia, uma desordem que retarda o esvaziamento gástrico, sem qualquer tipo de obstrução mecânica, mantendo o alimento na câmara gástrica indefinidamente, podendo, em casos mais graves, causar náuseas e vômitos, que revelam alimentos ingeridos até no dia anterior”, informa a médica

A gastroparesia pode ocorrer em 30% dos pacientes com diabetes, assim como naqueles com doenças neurológicas crônicas, doenças reumatológicas, insuficiência renal e cirrose. “Além disso, as alterações na motilidade gástrica são mais freqüentes no sexo feminino. Para esses casos, dispomos de medicamentos que atuam especificamente melhorando o esvaziamento gástrico”, diz a diretora do Citen

A influência dos hábitos alimentares na digestão 

A maioria dos pacientes que se queixam de má digestão não apresenta doença gastrintestinal, nem orgânica nem funcional. Sofrem do estresse e da correria da vida moderna, que não lhes permite fazer as refeições em casa, os fazem comer, muitas vezes, em pé, dirigindo seus automóveis, ou simplesmente não permitem que comam, fazendo jejuns prolongados. Estas pessoas se acostumaram à ingestão de bebidas gaseificadas em grandes volumes durante as refeições, uma vez que isso facilita a deglutição dos alimentos, sem mastigar. Enfrentam restaurantes que estrategicamente exibem bancadas repletas de frituras irresistíveis. Se acostumaram ao fast food, às porções cada vez maiores dos alimentos industrializados e às várias xícaras de cafezinho diariamente. Finalmente, quando chegam em casa, muito tarde, e famintos, ingerem grandes volumes de alimento antes de irem para cama. “Depois de tudo isso, reclamam que o fígado não funciona bem. Na verdade, esse é um grande engano, pois o fígado não provoca o aparecimento da azia, da dor de cabeça ou da boca amarga. Essas queixas, muito provavelmente, são causadas pela agressão que os maus hábitos alimentares causam às funções digestivas”, diz Amanda Epifânio, nutricionista do Citen

Os alimentos de difícil digestão

Independentemente dos hábitos alimentares, alguns alimentos são verdadeiramente de difícil digestão. É o caso de ficarmos “lembrando” do alimento ingerido durante o dia todo. Isso é comum de ocorrer com a melancia,  melão, pepino e pimentão. “Nesses casos, a única saída é evitar o consumo dos alimentos para os quais não temos tolerância, pois isso não define nenhuma doença e sim uma intolerância digestiva individual”, recomenda a nutricionista. Um alimento que suscita dificuldades digestivas importantes pela sua alta freqüência com que é consumido é o leite de vaca. Nesse caso, o que ocorre é uma deficiência progressiva de lactase ao longo da vida, a enzima responsável pela digestão do açúcar do leite, a lactose. Acredita-se que 50% dos adultos têm intolerância à lactose, podendo chegar este número a 100%, entre os orientais. “Nesses casos, para que se consiga alcançar as recomendações de cálcio nas dietas, podemos lançar mão dos leites sem lactose, leites fermentados e até dos iogurtes, pois eles são melhor tolerados devido ao seu menor teor de lactose, em relação aos leites”, explica Amanda Epifânio

Alimentos gordurosos são um capítulo à parte no quesito azia, pois as gorduras são conhecidas como alimentos que retardam o esvaziamento gástrico e podem comprometer o processo digestivo

A obesidade e suas conseqüências na digestão

“A versatilidade das complicações da obesidade não poupa nem a digestão, uma vez que são bem conhecidas as alterações provocadas pelo aumento da pressão abdominal, que desloca o estômago para cima em direção ao tórax, propiciando retardo no esvaziamento gástrico, agravando ou mesmo causando as hérnias de hiato, que, por sua vez, levam ao refluxo do ácido do estômago para o esôfago e a conseqüente  esofagite”, destaca a nutricionista do Citen

Como melhorar sua digestão e evitar os sintomas dispépticos

(1)   Evitar jejuns prolongados, comer em intervalos máximos de 4 horas;

(2)   Evitar refeições volumosas;

(3)   Mastigar bem os alimentos e treinar comer mais devagar. Uma dica é descansar os talheres à mesa entre uma garfada e outra;

(4)   Evitar ingerir líquidos juntos às refeições, principalmente os gaseificados. De preferência, ingerir líquidos até uma hora antes da refeição ou duas horas após;

(5)   Não deitar após as refeições, principalmente líquidas. Dar um tempo de duas horas;

(6)   Evitar roupas e cintos muito apertados;

(7)   Buscar sempre alcançar o peso ideal;

(8)   Não abusar do cafezinho. Tentar consumir, no máximo, quatro xícaras por dia;

(9)   Evitar frituras e comidas gordurosas;

(10)                       Ficar atento às suas intolerâncias e tentar respeitá-las

 

CONTATO:

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INFORMAÇÕES E ENTREVISTAS:

Márcia Wirth

Excelência em Comunicação na Saúde

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Gripe Suína -Alarme sem alarde

* Dr. Moises Chencinski

            Vez por outra isso acontece. Por alguma razão, os alarmistas de plantão lançam ao ar informações que desestabilizam a população

            A "bola da vez"? A gripe suína

            Hoje, estamos acompanhando notícias informando que a Organização Mundial de Saúde reconhece a possibilidade de uma pandemia, com risco mundial. Mesmo assim, a própria OMS não desaconselha viagens regulares ou fechamento de fronteiras e afirma que não há risco de infecção pelo vírus pelo consumo de carne de porco cozida ou produtos derivados

            É necessário estarmos alertas

            Prudência é recomendada, tanto em relação à doença quanto em sua divulgação

            Estamos fazendo diagnósticos sem sintomas e nem pacientes, sem exames comprovatórios e já estamos preparados, como em uma guerra, para medicar uma doença que ainda não chegou nem perto daqui

            Atualmente o nível de alerta para pandemia global (epidemia generalizada) acabou de passar para nível 5. Só o tempo nos dirá o que pode acontecer. Precisamos estar preparados. Desesperar jamais

A Gripe Suína

            É uma doença respiratória de porcos, provocada por um vírus influenza do tipo A, iniciada no México e que pode se propagar rapidamente

O vírus

            O vírus influenza tipo A é o responsável pela doença. Esses vírus têm alto poder de mutação e isso pode ocorrer no homem e no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza de suínos, humanos e aviários. A partir dessa combinação, surgem novos tipos de vírus

            O vírus da gripe suína causa altos índices de doença e baixos índices de morte nos porcos. A maioria dos surtos ocorre no final do outono e nos meses de inverno, semelhante aos surtos em seres humanos

            Atualmente, há quatro tipos de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1. O atual é uma mutação do H1N1

O contágio

            Esses vírus podem passar, por proximidade (chiqueiros, feiras, por exemplo) dos porcos para as pessoas e daí para os porcos novamente. Pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas o quadro pode ser transmitido entre os humanos (como qualquer infecção viral respiratória - caxumba, rubéola, sarampo, etc.)

Sintomas

            Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum, porém, muitas vezes, mais agudos e incluem febre, moleza, falta de apetite e tosse. Coriza clara, garganta seca, náusea, vômito e diarréia também podem acontecer, assim como, dores de cabeça, dor muscular e articular

Em resumo, não há sintomas específicos que identifiquem o quadro de gripe suína. São os sintomas de qualquer gripe

Diagnóstico

            Só se consegue a certeza isolando-se o vírus influenza tipo A, analisando amostras respiratórias dos pacientes, nos primeiros 4 a 5 dias ou até 10 dias em crianças

Vacinação

            Até hoje, a vacina contra gripe suína só existe para os porcos e com o vírus sem mutação. As vacinas atuais de gripe não oferecem proteção contra a gripe suína. Pela evolução do risco, busca-se uma solução a curto prazo para elaboração dessa vacina

Tratamento

            Algumas drogas antivirais (zanamivir e oseltamivir) estão sendo usadas na prevenção e tratamento da doença, tentando impedir a replicação do vírus dentro do corpo humano. Até agora, se observou uma diminuição da agressividade da infecção com o tratamento. Para sua maior eficácia, é necessário começar sua utilização nos dois primeiros dias de sintomas

            Duas questões a se pesar:

1) O diagnóstico laboratorial de confirmação só é feito após o 4º a 5º dia de doença

2) Esses sintomas são comuns à maioria dos quadros respiratórios, que não são apenas provocados pelo vírus influenza. Resfriados simples, nos dois primeiros dias, podem cursar com coriza, tosse, espirros, mal estar, dor de cabeça (por exemplo) e até com febre alta e não devem ser tratados com esses medicamentos

O uso indiscriminado desses antivirais pode induzir a mais mutações e a efeitos colaterais com riscos desnecessários

Prevenção

            Segundo o CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA), a atitude mais adequada e cabível para o momento é evitar a doença e o contato com pessoas doentes. Os cuidados higiênicos são os mesmos que se deveria ter para prevenir contágio de quaisquer doenças infecto-contagiosas

            O uso de máscaras respiratórias ou cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar são questionáveis, se você não tiver o contato com pessoas provenientes das regiões onde está a doença

            Lavar as mãos com água e sabão, sempre após espirros ou tosse

            Atenção: Não há contaminação ao comer a carne de porco cozida (a 70º) porque os vírus da gripe suína são destruídos a essa temperatura

No Brasil

            Nenhum dos casos, segundo o Ministério da Saúde, preenche a definição de caso suspeito conforme os critérios estabelecidos, até agora, no Brasil. Devem ser encaminhados aos serviços de saúde de emergência, apenas os sintomáticos que chegarem de áreas em que já se confirmou oficialmente casos e que apresentem sintomas como febre repentina, acima de 38°C, acompanhada de um ou mais dos seguintes sinais: tosse, dificuldade respiratória, dores de cabeça, musculares e nas articulações

Entenda as classificações

- Tipo de caso em relação à infecção humana pelo vírus da influenza suína A (H1N1)

1- Caso suspeito

Febre superior a 38ºC e tosse acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações E:

- procedência ou viagens recentes para as áreas de ocorrência de casos OU

- contato próximo* com casos confirmados de infecção humana pelo vírus influenza suína

A(H1N1) destas áreas, nos últimos 10 dias

Contato próximo*: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções

respiratórias ou fluidos corporais de um caso confirmado ou provável

2- Caso provável

Definido como indivíduo que apresentar teste positivo para influenza A, mas não

sorotipável pelos reagentes utilizados para detectar vírus influenza sazonal OU

Indivíduo com doença compatível clinicamente OU que foi a óbito por doença respiratória

aguda e com vínculo epidemiológico a caso provável ou confirmado

3- Caso confirmado

Definido pela confirmação laboratorial dos casos efetuada por um ou mais dos seguintes

3 testes: RT-PCR e seqüenciamento, isolamento viral e aumento em 4x dos títulos de

anticorpos específicos (sorologia, 1ª amostra até 7 dias do início dos sintomas e a 2ª

amostra, no mínimo, após 15 dias ou até 21 dias)

- Fases de epidemia segundo a OMS

Fase 1: Nenhum vírus circulando em animais causou infecção em humanos

Fase 2: O vírus Influenza circulante entre animais domésticos ou selvagens causou infecção em um ser humano e é considerado uma ameaça potencial de pandemia

Fase 3: Mutações de vírus animais ou humanos-animais causam casos esporádicos de doenças em humanos, mas não resulta em transmissão de homem para homem da doença

Essa transmissão só ocorre em situações especiais (contato próximo entre indivíduo infectado e um cuidador desprotegido)

Fase 4: Transmissão viral de homem-a-homem, capaz de aumentar os níveis populacionais de uma epidemia, podendo criar condições para uma pandemia mas sem certeza absoluta desse desfecho

Fase 5: Transmissão viral inter-humanos em pelo menos dois países de uma mesma região da OMS. Esse é o momento de estar com a organização, comunicação e implementação dos planos e medidas de controle preparados

Fase 6: Fase da pandemia iminente

            Você sabia que só de janeiro a março de 2.009, tivemos 1.397 casos de dengue no Estado de São Paulo?

            Você sabia que de fevereiro a abril de 2.009, foram detectados 25 casos de febre amarela com 9 óbitos (36%) no Estado de São Paulo e de dezembro de 2.008 a março de 2.009, foram 23 casos e 9 óbitos no Rio Grande do Sul?

            Mais uma vez, prevenir ainda é melhor do que remediar

Fonte - Dr. Moises Chencinski - médico pediatra e homeopata, autor dos livros "Homeopatia- mais simples do parece" e "Gerar e Nascer - um canto de amor e aconchego".: www.doutormoises.com.br

****Se quiser detalhar esse assunto com Dr. Moises, entre em contato com a assessoria de imprensa - (11) 3253-0586

 Vera Moreira Comunicação - Assessoria de Imprensa

veramoreira@veramoreira.com.br

Por que é tão perigoso dirigir e falar ao celular ao mesmo tempo?

A melhor e mais eficaz recomendação é desligar o celular ao assumir o volante. Quando se guia um automóvel, entre 90% e 95% das informações necessárias para administrar riscos estão relacionadas à visão.

No início deste ano, as agências internacionais de notícia do mundo todo deram destaque ao caso da britânica Philippa Curtis, de 21 anos, que foi condenada a 21 meses de prisão por ter provocado um acidente em que morreu Victoria McBryde, de 24. O celular de Curtis mostra que ela enviou 20 torpedos antes de bater na traseira do carro da vítima, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail"

Desde dezembro de 2007, usar celular ao volante pode dar cadeia na Inglaterra. A regra anterior era similar à brasileira, mas as autoridades perceberam que as punições eram insuficientes para desencorajar motoristas a usar o celular enquanto dirigiam. Agora, quem insistir na prática pode ser condenado a pelo menos dois anos de prisão. A nova regulamentação também estabelece que a promotoria pode condenar os infratores por homicídio culposo e punir os motoristas com a pena máxima prevista pelo país, a prisão perpétua, caso seja confirmado que o veículo foi usado como uma arma

Dentre os muitos inconvenientes sociais causados pela má utilização do celular, os perigos do uso do aparelho no trânsito das grandes cidades preocupam autoridades no mundo todo. No Brasil, multa de R$ 85 e quatro pontos na carteira de habilitação são as punições descritas no Código de Trânsito Brasileiro, que classifica como infração média o ato de dirigir com apenas uma das mãos ou falando ao celular. Fones de ouvido ou viva-voz também são proibidos

“Com o celular no ouvido, o motorista reage de forma mais lenta. Dificilmente olha para o retrovisor, assume uma trajetória errática na via, reduz ou ultrapassa a velocidade compatível com o tráfego. Avança o sinal, tem dificuldade para trocar marchas e simplesmente não vê as placas de sinalização no trânsito. Cada uma dessas situações já poderia desencadear um acidente. Agora imagine o potencial de estrago da combinação delas...”, afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares

Mesmo sabendo que se trata de uma infração, os motoristas insistem em atender ao telefone por acreditar que isso não é nada de mais e vão desligar logo. “A atitude pode mudar quando as pessoas reconhecerem que o que está em jogo é a vida delas e as de outras pessoas. Só a maior fiscalização pode modificar um mau hábito social, mas no âmbito individual, impõe-se uma mudança cultural para que a ansiedade em se comunicar não se sobreponha à própria sobrevivência e à segurança de terceiros”,diz Centurion

Números da infração

  • Somente em São Paulo foram feitas 237 mil autuações de motoristas falando ao celular em 2007, a quarta infração de trânsito na capital naquele ano;
  • No Rio de Janeiro, o número de multas aplicadas a motoristas que falam ao celular enquanto dirigem chegou a 9 mil na cidade do Rio de Janeiro, segundo informações de um estudo realizado pelo Detran. Ao analisar os seis primeiros meses de 2008, as infrações deste tipo atingem 45 mil, contra 39 mil registradas no mesmo período do ano passado;
  • Exceder a velocidade, avançar no sinal vermelho e na parada obrigatória e dirigir utilizando telefone celular foram as principais infrações cometidas, respectivamente, no trânsito de Goiânia, em 2007 e 2008;
  • No Mato Grosso do Sul, o Detran registrou, em 2008, cerca de 83.575 infrações de trânsito que resultaram em multas. Apenas em infrações como não usar o cinto de segurança ou o capacete foram quase 1.800 multas durante o ano. A infração com o número mais surpreendente é a de uso de celular no trânsito, quase 9.600 pessoas foram multadas;
  • Em 2008, dirigir ao celular rendeu multa a  21.724 condutores de veículos em Fortaleza;
  • Os motoristas de Belo Horizonte nunca foram tão multados. No ano passado, a BHTrans emitiu nada menos que 640,9 mil autuações na capital, número 32% superior ao de 2007. No ranking das sete infrações mais cometidas, acelerar até 20% a mais que o permitido é a líder. Em seguida, estão estacionar em desacordo com a sinalização e dirigir com fones ou celular aos ouvidos.

FONTE: Detrans dos estados mencionados.

Onde mora o perigo?

Ao atender o celular em quanto dirige, o motorista está usando a audição e não a atenção dirigida para guiar o carro. “Dizer que é fácil fazer as duas coisas ao mesmo tempo não é verdade: o cérebro precisa fazer contas, calcular ações e desviar a atenção do controle visual e motor para o auditivo. As reações ficam mais lentas e isso propicia a ocorrência de acidentes. A audição é decodificada em uma área no cérebro e a visão, em outra. Ou seja, ele faz duas coisas quando deveria fazer uma só”, explica o oftalmologista Eduardo de Lucca, que também integra o corpo clínico do IMO

O celular tocando desvia a atenção de quem está guiando e dá início ao procedimento de risco: a primeira ação do motorista quando o aparelho toca é procurá-lo. “Para atender, será necessário o uso de uma das mãos. Se for colocado no ouvido, haverá restrição do campo visual”, diz Eduardo de Lucca

Se telefone e direção já formam uma combinação de risco, digitar uma mensagem ao celular potencializa o perigo. “Quem tenta fazer isso tem que tirar as mãos do volante, se concentrar em um teclado minúsculo e ainda pensar na elaboração dos textos”, destaca o médico

Recomendações importantes para conquistarmos um trânsito mais civilizado

1)“A melhor e mais eficaz recomendação é desligar o celular ao assumir o volante. Quando se guia um automóvel, entre 90% e 95% das informações necessárias para administrar riscos estão relacionadas à visão. Ao desviar o olhar para atender o celular ou tocar o visor do aparelho, o motorista inicia um vôo cego. O celular distrai tanto que dificilmente o motorista consegue se lembrar do que aconteceu no trânsito, às vezes, esquece até por onde passou enquanto estava telefonando”, alerta Virgilio Centurion;

2) Caso você não possa desligar o celular, nunca faça ligações enquanto estiver dirigindo. Ao receber uma ligação enquanto estiver no volante, o mais prudente é estacionar, “resolver o problema telefônico” e em seguida continuar o seu caminho. “Parar o carro em um local seguro, atender ao telefone e em seguida concentrar-se novamente na direção... Esta é a nossa recomendação”, diz o oftalmologista Eduardo de Lucca;

4) “Por fim, se você estiver acompanhando de menores – crianças e adolescentes – não atenda ao telefone. Não esqueça que a sua conduta serve como exemplo e modelo. Não perca esta chance de educar”, defende o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO

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Cura pela natureza - Limpeza do fígado e vesícula

Este método foi retirado do livro "A cura para todas as enfermidades", da Dra. Hulda Clark.

Esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o resultado seja alcançado com sucesso. Ela limpa o fígado e a vesícula e pode evitar a retirada cirúrgica da vesícula biliar.
Eis alguns sintomas de quem tem problemas na vesícula ou no fígado:
Dificuldade para digerir comidas oleosas.
Sono e/ou peso após as refeições com comidas que contêm gordura (carne, pequi, fritura, cozidos com óleo, abacate, etc.).
Mau humor e irritabilidade freqüentes.
Manutenção de uma alta taxa de glóbulos brancos (os leucócitos, entre eles os eritrócitos, linfócitos e neutrófilos).
Febre interna freqüente.
Sistema imunológico deficiente contra infecções.
Baixa capacidade de proteção do corpo.
Retorno de sintomas de doenças.
A limpeza é recomendada para casos clínicos hepáticos envolvendo o fígado ou a vesícula, fígado "gordo", síndrome do intestino irritado, inflamação dos intestinos, colite, intolerância a alimentos, dificuldades digestivas e outros relacionados ao sistema digestivo inferior.
É comum muitas pessoas, incluindo crianças, terem pequenas pedras nos finos dutos do fígado e também armazenadas na vesícula. Algumas desenvolvem alergias ou reações na pele e outras não apresentam quaisquer sintomas. Quando a vesícula é examinada com Raio-X ou outros aparelhos nada é visto, pois na maioria das vezes essas pedras não estão na vesícula e também porque os equipamentos não conseguem detectar corpos muito pequenos ou que não sejam compostos de cálcio.
Existem mais de meia dúzia de variedades de pedras biliares, e a maioria tem cristais de colesterol como núcleo. No núcleo de cada pedra há um aglomerado de bactérias, de acordo com cientistas.
Com as pedras se acumulando nos dutos, a pressão anterior no fígado se eleva e faz com que ele entregue menos bile e com que possa haver vazamento de bilirrubina para a corrente sanguínea. Com menos bile sendo entregue aos intestinos, menos colesterol deixa o corpo e os níveis de colesterol passam a se elevar bastante.
Além disso, essas pedras são porosas e as bactérias, vírus e parasitas que passam normalmente pelo fígado podem se aderir às paredes das pedras, formando focos de infecção interna que fornecem ininterruptamente microorganismos nocivos ao corpo.
Nenhuma infecção estomacal como úlceras ou inchaço intestinal pode ser totalmente curada sem remover essas pedras do fígado.
Para melhores resultados e para evitar um mal-estar após o processo, recomenda-se fazer antes a limpeza de parasitas seguida da limpeza dos rins e tratamento de cáries.
Independentemente da limpeza dos rins é importante beber bastante água e suco para que todas as toxinas possam ser expelidas (Dra. Clark recomenda as demais limpezas para um processo integral, mas elas não são pré-requisitos desta).
SEGURANÇA DA LIMPEZA
Esta limpeza é muito segura. A Dra. Hulda Clark se baseou em mais de 500 casos, incluindo pessoas de mais de 70, 80 anos. Nenhuma teve que ir ao hospital ou relatou dores. Mas pode-se sentir um mal-estar por um ou dois dias após a limpeza, embora em cada um destes casos a limpeza de parasitas foi negligenciada. Após a limpeza de pedras da vesícula e do fígado são esperados os seguintes resultados:
Desaparecimento de crises hepáticas.
Desaparecimento de alergias, dores nos ombros, nas partes superiores dos braços e nas costas, a cada limpeza.
Aumento da energia para o dia-a-dia.
Melhora da digestão.
Melhora da saúde como um todo, já que a boa digestão é a base da boa saúde.
PREPARAÇÃO PARA A LIMPEZA
Sal-amargo (ou sulfato de magnésio, sal de epsom ou MgSO4 + 7H2O) - 4 colheres de sopa (60 g)
Água mineral (ou água pura) - 3 copos (750 ml)
Azeite de oliva (extravirgem, primeira pressão a frio) - ½ copo (125 ml)
Limão fresco (qualquer tipo de limão, de preferência orgânico, ou grapefruit) - de 2 a 4 grandes (o suficiente para encher 2/3 de copo com suco, uns 180 ml)
Canudo para ajudar a tomar o óleo.
Observação: É melhor lavar os limões antes duas vezes com água quente e secá-los a cada vez.
Escolha um dia como sábado para a limpeza para descansar no dia seguinte. Não tome qualquer remédio, vitaminas ou pílulas sem os quais você possa ficar, pois eles podem atrapalhar o processo de limpeza. Se estiver fazendo a limpeza de parasitas, pare 1 dia antes. É importante salientar que não se aconselha fazer a limpeza enquanto o estado de enfermidade estiver muito agudo.
PARTE 1 – CAFÉ DA MANHÃ
Sugestões: chás (menos de mate, preto, chocolate e café), evite ingerir pães (nem bolo nem biscoito, porque contêm óleo), sucos de vegetais, de verduras ou legumes e mel. Isso fará com que a bile se acumule e aumente a pressão anterior (atrás), o que favorece a limpeza porque mais pressão significa empurrar mais pedras para fora. Também mais bile descerá à vesícula e nela se acumulará.
PARTE 2 – ALMOÇO
Faça uma comida leve, livre de qualquer gordura – não coma leite, coalhada, ovos, carnes (por causa do colesterol), azeite, manteiga, queijos, margarinas, abacate, patês, requeijão, castanhas, nozes, amêndoas, etc. – e evite proteínas e produtos que contenham cafeína (café, chá, etc.). Sugestão: a mesma acima.
PARTE 3 – PAUSA DE INGESTÃO
Às 14 horas pare de comer ou beber. Se você quebrar esta regra poderá se sentir muito mal mais tarde. Prepare nessa hora o sal-amargo:
Misture bem quatro colheres de sopa de sal-amargo (todo o recomendado) e os três copos de água (750 ml) em uma jarra. Distribua todo o conteúdo em 4 copos e coloque na geladeira.
Nota: Você pode acrescentar vitamina C em pó à água ou substituir a água por suco puro de limão, de maçã ou de grapefruit para melhorar o gosto.
PARTE 4 – PRIMEIRO COPO
Às 18 horas, beba o copo 1 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Se já não estiverem, deixe os limões (ou grapefruit) e o azeite fora da geladeira para ficarem à temperatura ambiente.
IMPORTANTE: Você pode ir ao banheiro a qualquer hora que tiver vontade, menos durante o repouso (após beber o óleo com limão).
PARTE 5 – SEGUNDO COPO
Às 20 horas, beba o copo 2 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Mesmo não tendo comido desde as 14 horas, você não sentirá fome. Já é hora de se preparar para dormir. Coloque tudo o que você precisa por perto porque o tempo com que os próximos passos são executados é fundamental para o sucesso da limpeza.
PARTE 6 – PREPARANDO O COPO DE ÓLEO E LIMÃO
Às 21h45 ou um pouco antes, separe meio copo de azeite de oliva (125 ml) e esprema os limões (ou grapefruit) até encher ¾ de outro copo, removendo a polpa com um garfo ou passando por uma peneira ou coador. Deve restar pelo menos ½ copo. Misture o suco espremido com o azeite. Coloque em uma jarra ou recipiente fechado (ou no liquidificador ou mixer de mão), tampe e chacoalhe bastante para misturar bem. Note que só o suco de grapefruit permite que a mistura fique homogênea. Portanto, talvez seja preciso mexer bem antes de beber a mistura. Agora vá ao banheiro uma ou mais vezes, mesmo que atrase a hora de tomar o óleo (às 22h), mas não passe mais de quinze minutos das 22 horas.
PARTE 7 – BEBENDO O ÓLEO
Às 22 horas, tome toda a mistura de óleo e limão.
ATENÇÃO: Você deve beber o óleo estando em pé, não deitado.
Dicas para beber o óleo

Se tiver dificuldade para beber o azeite com limão (e terá que beber até a última gota), use alguns artifícios: bata no liquidificador ou mixer de mão para misturar bem; use um canudo para evitar que o líquido passe pelas papilas gustativas; tome mais devagar (não passe de 5 minutos para tomar tudo; pessoas mais idosas ou doentes podem estender até 15 minutos); alterne alguns goles com um pouco de mel.
IMPORTANTE: Não vá ao banheiro durante o repouso (até 1 hora e meia após beber o óleo com limão).
Deite-se imediatamente após beber o óleo. O quanto antes você deitar mais pedras sairão. Ao terminar de beber, dirija-se para a cama e deite na posição de costas e com a cabeça alta no travesseiro. Se não fizer isso poderá não expelir as pedras. Portanto, esqueça a cozinha e atenha-se ao dormir. Tente pensar sobre o que está acontecendo no fígado. Você poderá sentir as pedras caminhando pelos dutos biliares, mas sem dor porque as válvulas da vesícula e dos dutos biliares estarão abertas, graças ao sal-amargo.
Tente ficar completamente parado na mesma posição (de costas) pelo menos por 1 hora (melhor se forem 2 horas imóvel). Esvaziar a mente e dormir é o melhor a fazer agora.
PARTE 8 – O DIA SEGUINTE E O TERCEIRO COPO
Ao despertar, tome o copo 3 de sal-amargo, mas não antes das 6 horas da manhã. Se você tiver alguma indigestão ou náusea ao acordar, aguarde até que passe, antes de beber. Depois de beber, pode voltar para a cama.
PARTE 9 – QUARTO E ÚLTIMO COPO
Duas horas depois de tomar o terceiro, beba o copo 4 do sal-amargo. Se quiser, volte para a cama.
PARTE 10 – COMER
Duas horas depois da última dose de sal-amargo, pode comer novamente. Comece com suco de frutas ou um copo de clorofila. Depois de 2 horas, pode comer comida normal, mas prefira alimentos leves, de fácil digestão e com pouco ou nenhum tempero (principalmente condimentos). Você deverá se sentir restabelecido ao fim da tarde.
Nota: Alimentos bem leves são aconselháveis durante este dia. Afinal, quase todo o percurso dos intestinos (uns 5 a 7 metros) terá se esvaziado durante a limpeza.
COMO SABER SE A LIMPEZA DEU RESULTADO?
Espere por uma leve diarréia logo pela manha (talvez não imediatamente após acordar). Ela é necessária para que as pedras que desceram da vesícula possam ser expelidas para fora do corpo.
Pode-se usar uma lanterna para ver as pedras no vaso. Procure pela esverdeada, pois ela é prova de pedra biliar genuína - e não resíduos de comida. Só a bile do fígado é verde como uma ervilha. O verde pode estar bem claro ou mais escuro (pedras formadas há mais tempo).
Se quiser ver melhor as pedras, coloque algum tipo de peneira de furos maiores (grossa) no vaso (acima da água). A diarréia fará com que as fezes passem diluídas pelos furos e as pedras ficarão na peneira.
MAS É IMPORTANTE NÃO HAVER CONTATO COM AS FEZES PARA NÃO OCORRER NENHUMA CONTAMINAÇÃO! USE A PENEIRA SOMENTE SE TIVER CURIOSIDADE.
O melhor é visualizar e descartar o quanto antes, pois as pedras geralmente estão contaminadas por bactérias, microorganismos nocivos e até vermes. Não adianta usar luvas ou "proteção" porque alguns são menores que os poros da luva e entram novamente no organismo pela pele.
Geralmente, para que a pessoa se livre completamente de alergias, bursite e dores na parte superior das costas, cerca de 2 mil pedras terão que ser expelidas. Mas esse número de pedras é o resultado da soma de algumas limpezas seguidas. A primeira limpeza talvez livre a pessoa de alguns sintomas por poucos dias, mas assim que as pedras da parte anterior do fígado começarem a descer para frente os sintomas retornam.
Pode-se repetir a limpeza com intervalos de 2 semanas, pelo menos (sugerimos 20 dias a 1 mês). Nunca faça a limpeza quando estiver doente.
São esperadas de 50 a 200 pedras ou cristais por evacuação.
Este procedimento contradiz vários pontos de vista médico. Acredita-se que as pedras biliares são formadas na vesícula biliar, não no fígado. Pensa-se que são algumas e não milhares. Os médicos não as ligam às dores além daquelas que atingem a vesícula. E é fácil compreender isso: quando a dor aguda aparece, várias pedras já estão na vesícula e são grandes e suficientemente calcificadas para serem vistas nos raios-X e, claro, já causaram inflamações lá. Quando a vesícula é retirada, as dores se vão, mas outros sintomas, como bursite e outras dores e problemas digestivos, continuam



Vitaminas e sais minerais: mitos e verdades

“As vitaminas são nutrientes importantes e com atuação geralmente sistêmica, de maneira que a deficiência de apenas uma delas causa manifestações em todo o organismo”, alerta a endocrinologista Ellen Paiva, diretora do Citen.

Da vitamina A ao zinco, nacionais e importados, suplementos com vitaminas e minerais fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas em todo o planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos um terço da população global toma esses complexos diariamente. Só nos Estados Unidos existem 29 mil marcas à venda. Lá, como no Brasil, porém, pouco se sabe sobre o funcionamento ou a necessidade desses micronutrientes. É preciso ter muito cuidado com as vitaminas. As lipossolúveis – solúveis em gordura: A, D, E, K – se depositam no organismo, ao contrário das solúveis em água –  como as do complexo B e C –  que são eliminadas na urina. Doses altas dos dois tipos são capazes de intoxicar o organismo e os sintomas são muito parecidos com os da deficiência desses micronutrientes. “A melhor medida é procurar orientação antes de tomar qualquer vitamina, elas só devem ser incorporadas à dieta, a partir de uma indicação médica e em quantidades adequadas. Doses exageradas podem causar danos sérios, como sangramentos e distúrbios neurológicos”, alerta a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional

A seguir, a médica esclarece os mitos mais comuns em relação ao uso das vitaminas:

·        Quem realmente precisa de suplementação vitamínica?

“A suplementação vitamínica em condições fisiológicas é recomendada em condições muito especiais, nas quais a alimentação não pode suprir tais necessidades. Entre elas, podemos citar a suplementação de vitamina D para crianças com consumo restrito de leite materno; a suplementação com ácido fólico para mulheres, antes e durante a gestação; a suplementação de cálcio e vitamina D, na menopausa e após os 60 anos”, informa Ellen Paiva. Além dessas condições fisiológicas, temos as suplementações em decorrência de doenças carenciais: como é o caso do ferro, nas anemias por carência desse mineral; nos pós-operatórios de doenças que impedem a alimentação adequada; e atualmente, nos pacientes submetidos à cirurgia da obesidade, que apresentam extrema necessidade de múltiplas suplementações, uma vez que passam a não absorver vários tipos de vitaminas e minerais. O cansaço e o estresse da vida moderna não são indicações para suplementação vitamínica, pois não há benefício algum nessa conduta

·        A vitamina só tem efeito se ingerida na sua forma natural.

Não. Apesar dos efeitos das vitaminas in natura serem favorecidos pela atuação conjunta de outros fitoquímicos, presentes nos alimentos ricos em vitaminas, elas também são ativas quando consumidas em suplementos. “Essa atividade é inquestionável no que se refere à correção da hipovitaminose ou das doenças carenciais com a suplementação vitamínica. O que se questiona são os efeitos antioxidantes das vitaminas suplementadas, principalmente aqueles referentes à proteção cardiovascular e ao câncer, questionamento esse facilmente compreendido devido ao aumento na taxa de mortalidade nos grupos de pacientes submetidos à suplementação, quando comparados com grupos não suplementados, não havendo nenhum efeito positivo para a longevidade”, afirma a endocrinologista Ellen Paiva

·        Vitamina C combate e cura a gripe.

A maioria dos trabalhos científicos não consegue demonstrar qualquer poder preventivo ou curativo da vitamina C em relação à gripe. Recentemente, um grande estudo envolvendo mais de 11 mil pessoas avaliou o efeito de doses de vitamina C de no mínimo 200mg como forma profilática ou após o aparecimento dos sintomas gripais. “Resultado: as mega doses de vitamina C não reduziram a incidência da gripe, nem a gravidade ou a duração dos episódios gripais”, diz a médica

·        Vitaminas e sais minerais podem prevenir o câncer.

A maioria dos trabalhos científicos de maior credibilidade atesta que o consumo de uma dieta rica em frutas e vegetais está associado à proteção contra várias formas de câncer. Esse efeito é referido como proveniente das vitaminas antioxidantes presentes nesses alimentos, principalmente as vitaminas E, C e betacaroteno. Apesar das evidências vindas de estudos populacionais epidemiológicos sobre a prevenção do câncer através das dietas, a suplementação através das cápsulas vitamínicas, incluindo as mega doses de vitaminas não parecem ajudar na prevenção do câncer. “Muito pelo contrário. O beta caroteno (precursor da vitamina A), muito utilizado em fórmulas vitamínicas milagrosas, já demonstrava seu poder deletério ao aumentar a incidência de câncer de pulmão, de acordo com os dados do estudo ATBC – The Alpha-Tocopherol, Beta Carotene Cancer Prevention Study Group, publicado no New England Journal of Medicine. A pesquisa chegou a ser interrompida muito antes da data programada devido ao aumento da incidência de câncer de pulmão e da taxa de mortalidade dos pacientes que tomaram o suplemento”, informa Ellen Paiva. Os autores chegaram a conclusão que esse carotenóide não deveria ser utilizado em cápsulas vitamínicas. Uma publicação mais recente da revista da American Medical Association resume o resultado de nada menos do que 385 trabalhos científicos com 232.600 pacientes, avaliando o efeito antioxidante dos suplementos vitamínicos sobre a taxa de mortalidade por doenças em geral. O resultado só vem confirmar os estudos anteriores: “o tratamento com beta caroteno, vitamina A e vitamina E pode aumentar a taxa de mortalidade... Não há evidência de que a vitamina C possa aumentar a longevidade..”, informa o artigo

·        O tabagismo e o álcool destroem as vitaminas.

A ingestão freqüente de álcool pode comprometer a nutrição de uma maneira geral, na dependência da intensidade da ingestão alcoólica. “No caso das vitaminas, o álcool pode comprometer desde a ingestão de vitaminas - uma vez que essas pessoas comem menos e comem mal - como pode interferir também na absorção, na ativação e no armazenamento das vitaminas”, diz a endocrinologista Ellen Paiva. As deficiências vitamínicas mais importantes relacionadas ao abuso de álcool ocorrem com as vitaminas do complexo B, com exceção da B12 e da vitamina C. “Já o fumo não diminui os níveis de absorção das vitaminas. Essa crença provavelmente veio da indicação equivocada do uso de altas doses de vitamina C para a prevenção do câncer de pulmão em tabagistas. A dose diária recomendada de vitamina C é de 60mg para indivíduos saudáveis. Propaga-se que fumantes possam necessitar de no mínimo 140mg de vitamina C por dia, mas essa recomendação adicional tem opiniões muito divergentes entre os estudiosos do assunto”, alerta a diretora do Citen

·        Polpas congeladas não têm valor nutritivo.

“Polpas congeladas geralmente tendem a ser nutricionalmente viáveis. Um exemplo dessa característica é a polpa da acerola que mantém quase intactos os seus níveis de betacaroteno e vitamina C, após o processo de congelamento. Seu teor de vitaminas cai, entretanto, com o passar do tempo de congelamento”, informa a médica

·        Refeições muito aquecidas perdem os nutrientes.

O processamento térmico dos alimentos é necessário para impedir a proliferação de microorganismos patogênicos, além de melhorar as condições de palatabilidade e digestibilidade dos mesmos. Assim, cozinhar os alimentos é indispensável para muitos deles, principalmente as carnes. “A perda de nutrientes durante processos de cocção ocorre de maneira proporcional ao tempo de exposição ao calor. Ou seja, os processos que usam altas temperaturas, por menos tempo, provocam uma perda menor de nutrientes do que aqueles que usam baixas temperaturas por tempos prolongados. Algumas vitaminas por serem solúveis em água e pouco resistentes ao calor são perdidas durante o cozimento. Entre elas destacam-se a vitamina C e a maioria das vitaminas do Complexo B”, informa Ellen Paiva, que também é médica nutróloga

·        Vegetarianos precisam consumir um maior número de vitaminas.

“Não, eles precisam apenas consumir as quantidades vitamínicas recomendadas para as pessoas de um modo geral. Quanto mais rigorosa for a dieta vegetariana, chegando à exclusão de leite, ovos e carnes, menor  será a ingestão de vitaminas, principalmente B12, cálcio, zinco e ferro nas suas formas mais facilmente absorvíveis pelo organismo”, alerta a médica. Logo, as dietas vegetarianas podem ser saudáveis e compatíveis com a boa nutrição, para adultos e crianças, mas para isso deve haver rigor na formulação dessas dietas, devendo ser acompanhadas por médico nutrólogo ou nutricionista

·        A carne de soja é tão rica em ferro quanto a de origem animal.

A proteína texturizada de soja pode conter até três vezes mais ferro do que a carne vermelha.  “Entretanto, o ferro presente na carne de soja, assim como aquele presente no feijão tem uma absorção muito menor do que o ferro da carne vermelha. Para ser melhor absorvido, esse tipo de ferro dos vegetais precisa ser consumido com a presença de vitamina C nas refeições, o que pode ser alcançado com molhos a base de limão ou sucos de frutas cítricas. Ainda assim, boa parte do ferro presente nesses alimentos vegetais não será absorvida pelo organismo”, informa a nutróloga

SERVIÇO:

CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional

Endereço: Rua Vergueiro, 2564

Conjuntos 63 e 64

Vila Mariana

São Paulo-SP

CEP: 04102-000

Atendimento: De segunda a sexta

Horário: 08h30min às 18h30min horas

Site: www.citen.com.br

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INFORMAÇÕES E ENTREVISTAS:

Excelência em Comunicação na Saúde
Márcia Wirth
Tel: (11) 3791 3597/9394 3597
E-mail: wirthmarcia@uol.com.br


LASER REDUZ PRESBIOPIA

Estudo mostra que a cirurgia refrativa feita depois dos 40 anos também libera dos óculos de leitura 6 em cada 10 hipermétropes e 90% dos portadores de miopia e astigmatismo. O Brasil tem uma população de 45 milhões de pessoas que não enxergam bem. Para piorar a população está envelhecendo e depois dos 40 anos 90% das pessoas têm presbiopia - dificuldade de enxergar de perto decorrente da perda de flexibilidade do cristalino (lente dos olhos responsável pelo foco das imagens em diferentes distâncias chamada de acomodação pela Oftalmologia). Resultado – Ler, operar computadores e realizar tarefas que exigem visão de perto se transformam em um verdadeiro tormento

A boa nova é que a cirurgia refrativa, utilizada na correção de miopia (dificuldade de enxergar de longe), astigmatismo (falta de foco para longe e para perto), hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto) também pode eliminar a presbiopia. Entre portadores de hipermetropia associada ou não ao astigmatismo 6 em cada 10 pacientes se livram dos óculos de leitura. Já para quem tem astigmatismo ou miopia este índice atinge 90% dos pacientes e o nível de satisfação após a cirurgia é de 95%. Este é o resultado de um estudo inédito que acaba de ser finalizado pelo oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. Durante os últimos 10 meses o especialista acompanhou 512 pacientes com idade entre 40 e 55 anos que passaram por cirurgia refrativa, sendo 262 mulheres e 250 homens. Queiroz Neto esclarece que o laser elimina a hipermetropia mantendo a necessidade de óculos de leitura em 40% dos pacientes. Quem tem astigmatismo pode se livrar do vício de refração e da presbiopia simultaneamente

Já os míopes podem ficar com um grau residual de 0,5 a 0,75 na visão de longe que permite dirigir sem óculos e ao mesmo tempo eliminar a presbiopia. O bom planejamento cirúrgico, comenta, visa dar mais autonomia no dia-a-dia, dispensando o uso de óculos em 75% das atividades. É feito com base na função visual, não na quantidade de visão o que explica o alto nível de satisfação mesmo entre pacientes com grau residual. A cirurgia refrativa, ressalta, não elimina a causa da presbiopia que é o enrijecimento do cristalino. Retarda a necessidade de óculos de leitura por uma década ou mais, dependendo da idade e acomodação visual de cada paciente. Mas ainda assim, o procedimento que sai por 3 mil reais custa bem menos que a constante troca de óculos que muitas vezes têm um valor alto por serem multifocais. CORREÇÃO VISUAL ABRE PORTAS NO MERCADO DE TRABALHO A imagem do homem super-herói que não pode se cuidar já é fantasia das histórias em quadrinhos para muitos. Segundo Queiroz Neto, hoje 49% das cirurgias refrativas são feitas por homens, índice 10% maior que há dois anos atrás

Na opinião do médico esta mudança de comportamento está relacionada não só à vaidade assumida no mundo masculino, como também ao mercado de trabalho. Isso porque, muitas atividades desqualificam profissionais que dependem de óculos ou lentes de contato para enxergar. A maior prova disso, ressalta, foi dada recentemente pela NASA quando anunciou que passa a considerar candidatos à astronauta que tenham passado por refrativa. Além disso, afirma, as atividades que exigem o uso óculos ou máscaras de proteção são predominantemente realizadas por homens e a correção cirúrgica de erros de refração melhora muito a visão periférica e a performance no trabalho. VISÃO SOB MEDIDA Queiroz Neto afirma que a avaliação pré-cirúrgica é fundamental para garantir a segurança da operação que exige uma espessura mínima de córnea para ser realizada, ausência de olho seco e doenças que comprometem a cicatrização como diabetes, lupos, AIDS e plaquetopenia

Por isso, o pré-operatório, além do exame de sangue inclui: · Paquimetria que mede a espessura da córnea. · Topografia corneana que mapeia a superfície da córnea · Microscopia com contagem de células endoteliais · Mapeamento da retina · Perimetria computadorizada em casos de suspeita de glaucoma · Análise de frente de onda para detecta imperfeições na superfície corneana que não são corrigidas por óculos ou lentes de contato e podem comprometer a visão noturna e de contraste. O especialista diz que a técnica indicada depende do grau a ser corrigido, da espessura da córnea e das atividades. Para quem tem hipermetropia ou astigmatismo até 2 graus e miopia até 4 graus a técnica mais indicada é o PRK (Photo Refractive Keratectomy) em que o laser altera a curvatura da córnea através do polimento de pontos que comprometem a visão

Como a recuperação é lenta, para quem precisa retomar as atividades de um dia para outro a melhor opção é o Lasik que corrige até 12 graus de miopia e 6 graus de hipermetropia ou astigmatismo. O especialista explica que no Lasik é deslocado um pequeno flap da porção anterior da córnea para aplicar o laser no estroma (camada posterior). Já a cirurgia personalizada permite economizar até 30% da córnea, é indicada para quem dirige muito à noite e na recuperação a qualidade visual de quem passou por traumas ou transplante de córnea. Como toda cirurgia que não exige anestesia geral, comenta, o maior risco da refrativa é a contaminação, mas por ser um procedimento rápido e o laser ter um fator esterilizante a incidência é bastante rara. Informações à Imprensa: Eutrópia turazzi – LDC Comunicação eutropia@uol.com.br F: (19) 3272-8784 Celular (19) 9172-4437 Câncer de próstata aparece sem dar sinais e exige atenção  

Créditos a Eutrópia Turazzi
email: eutropia@uol.com.br
Campinas


A fim de conscientizar os homens que beiram os 50 anos a fazerem exames para descobrir possíveis anormalidades na próstata (glândula localizada perto da bexiga e que envolve a uretra), a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) promove a 3ª Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Próstata, a partir do dia 11 de novembro. Ocupando a terceira posição entre os tipos de câncer que mais matam a população masculina, o câncer de próstata aparece sem dar sinais. "Por ser uma doença que não apresenta sintomas, a recomendação é que homens com mais de 45 anos façam os exames de rotina anualmente", alerta o urologista e diretor da SBU, André Cavalcanti.
Mas o especialista faz uma ressalva para homens que já tenham esse tipo de doença no histórico familiar e também para os negros. "Por causa do fator genético, os negros têm chances de desenvolver a doença em um grau mais avançado", explica. Para os que se encaixam nestes dois últimos perfis, os exames anuais devem ser feitos a partir dos 40 anos.
Apesar de não existirem métodos preventivos, quanto antes o diagnóstico for feito mais chance de cura tem o paciente e menos agressivos são os tratamentos. Os exames de rotina são o exame digital da próstata (mais conhecido como toque retal) associado à dosagem de uma proteína chamada PSA. No primeiro, o médico consegue apalpar a próstata através do reto e verificar eventuais alterações no tamanho e consistência da glândula. Já a dosagem é feita a partir de um exame de sangue: se a taxa da proteína estiver elevada, é mais um indício da presença do tumor.
Porém, a elevação da quantidade de PSA pode ter causa benigna. Sendo assim, a constatação do câncer não pode ser feita apenas com o exame de sangue. "Caso sejam notadas quaisquer alterações nestas duas análises, o paciente deve se submeter à biópsia de próstata", afirma o urologista.
COMO TRATAR?

Os tipos de tratamento variam de acordo com o grau do câncer e com a idade do paciente. Segundo André, "casos em que o câncer ainda não se espalhou por outros órgãos, e que a expectativa de vida do homem é de mais de 10 anos, recorre-se à prostatectomia radical". A cirurgia consiste na retirada total da próstata e dos tecidos linfáticos que a envolvem. Isso acarreta em disfunção erétil e incontinência urinária. A radioterapia também é recomendada nestes casos, mas tem eficácia comparada à cirurgia.
Quando a doença já está mais avançada, o especialista normalmente lança mão de hormônios que bloqueiem as elevações dos níveis de testosterona, faz a cirurgia para retirada dos tecidos que circundam a próstata e apela aos medicamentos.
OUTRAS DOENÇAS DA PRÓSTATA

Apesar de só o câncer ser considerado maligno, algumas outras doenças que atingem a próstata também causam transtornos ao paciente, diminuindo sua qualidade de vida ou mesmo levando à morte, se não forem tratadas devidamente.
A prostatite aguda é um dos casos que pode levar à morte. Ao apresentar esse quadro infeccioso, "o homem pode entrar em estado febril, ter retenção urinária, sentir dores na região do períneo e ao urinar", explica o especialista da SBU. Para solucionar o problema, o paciente precisa ser internado para esvaziar a bexiga com um método de pulsão pela pele. "Isso evita que um cateter passe pela uretra, inflamando-a ainda mais", diz o urologista. Além do esvaziamento da bexiga, o médico receita alguns antibióticos para acabar com a inflamação.
Outro tipo de prostatite é a crônica. Caracterizada por um quadro mais prolongado da doença (exigindo que o tratamento também seja), os sintomas da prostatite crônica são mais suaves, como desconforto no períneo, testículos e na região lombar. Nestes casos, a internação é dispensável, sendo necessário apenas o uso de medicamentos.
Quando a próstata aumenta de tamanho e passa a comprimir a bexiga, o homem sofre de hiperplasia. Os principais sintomas são dificuldade em urinar, com aumento da freqüência e, muitas vezes, com urgência miccional. "Em todos os casos, o exame prostático não só desvenda o problema como também indica o tratamento ideal, já que consegue verificar o grau da doença", afirma o urologista. Geralmente, a hiperplasia é tratada com inibidores hormonais que relaxam a próstata ou diminuem seu tamanho. Outros medicamentos também são indicados para diminuir as dores. Caso os tratamentos medicamentosos não funcionem, o especialista recorre à cirurgia, em que a parte aumentada da próstata é retirada.

Como prevenir-se das complicações oftalmológicas causadas pelo diabetes?

Uma administração bem-sucedida do diabetes requer um esforço conjunto. Uma equipe multidisciplinar, formada por endocrinologista - especializado em diabetes - nutricionista, oftalmologista, podólogo e educador físico, é de real importância no controle da doença.

A importância do exame oftalmológico e a preocupação com a retinopatia diabética foi o tema escolhido neste ano pela Associação Americana de Diabetes (ADA) para marcar as comemorações do Dia de Alerta sobre Diabetes - Diabetes Alert Day. Segundo os centros americanos de controle e estudo do diabetes, a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira entre adultos, o que resulta em cerca de 12 mil novos casos de perda de visão a cada ano. Para evitar o aparecimento da retinopatia diabética, três importantes cuidados devem ser observados, visando a preservação da visão:

1)        Manter bons os níveis de A1C, ou seja, fazer o controle glicêmico;
2)        Manter sob controle a pressão sangüínea;
3)        Realizar o exame de visão anualmente

“A orientação da ADA é a de prevenir o aparecimento da retinopatia diabética, doença que constitui-se numa grande ameaça para a preservação da saúde do paciente com diabetes e um importante ônus social e econômico para o sistema de saúde”, afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, IMO. Uma administração bem-sucedida do diabetes requer um esforço conjunto. Uma equipe multidisciplinar, formada por endocrinologista - especializado em diabetes - nutricionista, oftalmologista, podólogo e educador físico é de real importância no controle da doença. “O grande desafio desta equipe é focado na obtenção do bom controle glicêmico e pressórico, que geralmente é obtido por uma avaliação clínica rigorosa e contínua e por uma ação terapêutica agressiva”, diz Centurion

Como prevenir-se da retinopatia diabética?

A presença de áreas de espessamento da retina na região macular em pacientes portadores de diabetes é definida como maculopatia diabética. Algumas formas de maculopatia diabética estão associadas à perda de visão. O Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS), estudo clínico randomizado multicêntrico, as define como maculopatias diabéticas clinicamente significantes. Estas alterações estão presentes em 50% dos pacientes diabéticos que procuram o oftalmologista por diminuição da visão, podendo também ser o primeiro sintoma da retinopatia diabética

O diabetes mal controlado facilita o surgimento da retinopatia, mas só o controle da glicemia não é suficiente para evitar seu aparecimento. Por isso, é importante consultar o oftalmologista uma ou duas vezes ao ano. Controlar a pressão arterial, manter a taxa de colesterol baixa e evitar o fumo são cuidados que diminuem as chances de problemas na visão

A retinopatia é uma das complicações mais comuns e está presente tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2, especialmente em pacientes com longo tempo de doença e mau controle glicêmico. “Quando culmina em perda visual constitui-se num fator importante de morbidade de elevado impacto econômico, uma vez que a retinopatia diabética é a causa mais freqüente de cegueira adquirida. A doença é a principal causa de cegueira em idade laborativa”, afirma o oftalmologista Edson Branzoni Leal, que também integra o corpo clínico do IMO.  O impacto econômico e social causado pelo diabetes, que já é considerado problema de saúde pública, deve-se em maior parte a complicações, como a retinopatia diabética, que encurtam a vida produtiva dos indivíduos, piorando sua qualidade de vida e a de seus familiares

A retinopatia diabética é caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual. Hoje, a retinopatia é considerada uma das mais freqüentes complicações crônicas do diabetes junto com a catarata. “As alterações microvasculares do tecido retiniano, principais sintomas da retinopatia estão relacionadas à hiperglicemia crônica, que leva à alterações circulatórias como a perda do tônus vascular, alteração do fluxo sangüíneo, aumento da permeabilidade vascular e conseqüentemente extravasamentos e edemas, culminando com a obstrução vascular que leva à neovascularização, com vasos frágeis que se rompem, causando hemorragias e descolamento da retina”, explica o oftalmologista Edson Branzoni Leal

A catarata é também mais prevalente na população diabética devido ao sorbitol (poliálcool resultante do metabolismo do açúcar) que se acumula no cristalino. Em situações de hiperglicemia, o cristalino absorve água e tem seu segmento anterior ampliado, o que provoca miopia no paciente. À medida em que a taxa de açúcar no sangue retorna aos níveis normais, o cristalino se desidrata e volta ao tamanho original. “A repetição dessa situação altera as fibras da estrutura do cristalino, provocando sua opacificação. Isso explica a maior predisposição dos diabéticos a sofrer de catarata mais cedo e com mais freqüência”, explica o oftalmologista Virgilio Centurion, que é presidente da ALACCSA, Associação Latino-Americana de Cirurgiões de Córnea, Catarata e Cirurgias Refrativas

Importância do diagnóstico precoce

A Academia Americana de Oftalmologia preconiza que o exame oftalmológico deve ser realizado no momento do diagnóstico do diabetes, principalmente naqueles com diabetes do tipo 2, já que a prevalência de retinopatia é alta neste grupo de pacientes. Nos pacientes com diabetes tipo 1, a prevalência é bem menor nos primeiros 5 anos da doença (13%), aumentando muito após 10-15 anos (90%) (48-50). Se o diabetes for diagnosticado na gestação, o exame deve ser repetido trimestralmente mesmo que a visão corrigida seja perfeita (20/20) e o paciente ainda não apresente sintomas visuais (7,52)

A detecção precoce da retinopatia diabética é muito importante para a eficácia dos tratamentos. “O exame oftalmológico completo, incluindo a oftalmoscopia (direta e indireta) e a biomicroscopia da retina sob midríase medicamentosa é fundamental para a detecção (86%) e estadiamento da retinopatia”, diz Edson Branzoni Leal. A documentação fotográfica (retinografia) também é importante para a detecção, ou seja, a avaliação da progressão da doença e dos resultados do tratamento

“Hoje, contamos também com a tomografia de coerência óptica, o OCT, exame que é capaz de fornecer uma gama de informações sobre o edema macular, complementando a fundoscopia e a angiografia contrastada. A realização do OCT auxilia o diagnóstico e o tratamento das doenças maculares tais como, os edemas, a degeneração macular relacionada à idade, a retinopatia diabética e o glaucoma, dentre outras”, diz Edson Branzoni Leal

Para saber mais

No dia 05 de outubro, o oftalmologista Edson Branzoni Leal proferirá a palestra “Complicações oftalmológicas causadas pelo diabetes”, como parte da programação do  Projeto IMO Melhor Idade. As palestras do Projeto iniciam-se às 14:00 horas. A participação nos eventos é gratuita, mas há a necessidade de confirmar presença, pois o auditório da clínica tem capacidade para comportar apenas 90 pessoas sentadas. Para confirmar a participação, é necessário entrar em contato com a coordenadora do Projeto, Neusa Duarte, pelo telefone: (11) 5573 6424 ou pelo e-mail: nduarte@imo.com.br, informando o nome completo e o telefone.

SERVIÇO:

IMO – Instituto de Moléstias Oculares
Endereço: Avenida Ibirapuera, 624.
São Paulo-SP
Horário de atendimento: 08:00 às 18:30, de segunda a sexta-feira.
08:00 às 12:00, aos sábados.
Telefone: (11) 5573 6424
Site: www.imo.com.br
E-mail: imo@imo.com.br

COMO EVITAR A FORMAÇÃO DE CÉLULAS CANCEROSAS.

Querido sócio: Informação importante de como permanecer saudável.  Recentes informações do Hospital John Hopkins sobre o câncer. Muito importante, favor compartilhar.  

 1.Toda pessoa tem células de câncer no corpo. Estas células cancerosas não aparecem nos testes padrões, até que elas se multipliquem em alguns bilhões. Quando os médicos dizem aos pacientes de câncer que não há mais nenhuma célula de câncer nos seus corpos, após o tratamento, isto quer dizer que os testes não podem mais identificar as células cancerosas, porque elas não atingiram o tamanho detectável

2. Celas cancerosas podem ocorrer de 6 a mais de 10 vezes na vida de uma pessoa

3. Quando o sistema imunológico da pessoa é vigoroso, as células cancerosas serão destruídas e impedidas de multiplicar e formar tumores

4. Quando uma pessoa tem câncer, isto significa que ela tem múltiplas deficiências nutricionais. Estas deficiências são devidas ao fator genético, ambiental, da alimentação e do estilo de vida

5. Superar as deficiências nutricionais múltiplas significa mudança de dieta e a inclusão de suplementos, que irá fortalecer o sistema imunológico

6. Quimioterapia impede o crescimento acelerado das células de câncer e também destrói as células saudáveis na medula óssea, na área gastro-intestinal etc, e pode causar dano aos órgãos, como fígado, rins, coração, pulmões etc

7. A radiação, enquanto vai destruindo as células de câncer, também produz queimaduras, cicatrizes e danificam as células saudáveis, tecidos e órgãos

8. O tratamento inicial com quimioterapia e radiação muitas das vezes poderá reduzir o tamanho do tumor. Entretanto, o uso prolongado da quimioterapia e da radiação não resulta em mais destruição do tumor

9. Quando o corpo está muito sobrecarregado com o efeito da quimioterapia e da radiação, o sistema imunológico ou está comprometido ou destruído; por conseguinte a pessoa pode sucumbir a vários tipos de infecções e complicações

10. Quimioterapia e radiação podem causar células cancerosas e mutação, se tornarem resistentes e de difícil destruição. Cirurgia também pode produzir células cancerosas e espalhar para outras áreas do corpo. 

11. Um modo efetivo para combater o câncer é fazer as células cancerosas passarem fome, não as alimentando, pois elas necessitam de alimento para se multiplicarem. ELAS SE ALIMENTAM DE:

a)     O açúcar é um alimentador do câncer. Tirando o açúcar, se elimina a fonte de suprimento da sua alimentação mais importante. Substitutos do açúcar como o Nutrasweet, Equal, Spoonfull, etc, são feitos de Aspartame, que é prejudicial à saúde. Um mais adequado substituto natural seria o mel de Manuka, (tipo de árvore que tem folhas odoríferas nativa da Nova Zelândia e Tansmânia) ou melaço, mas só em pequenas quantidades

b)     O sal de mesa tem uma substância química para torná-lo branco. A melhor alternativa é o BRAGG LIQUID AMINOS, (produto americano, feito com um concentrado de proteína líquida, derivado da soja, que contem vários aminoácidos) ou sal marinho

c)      O leite faz o corpo produzir muco, especialmente na área gastro-intestinal. O câncer se alimenta do muco. Eliminando o leite e substituindo-o por leite de soja não adoçado, as células cancerosas morrem de fome

12. Celas cancerosas prosperam em um ambiente ácido. Uma dieta com base na carne é ácida; assim é melhor comer peixe e uma pequena quantidade de frango, do que ingerir carne de boi ou de porco. Carne de gado (criado em fazendas) contém antibióticos, hormônios de crescimento e parasitas, que são prejudiciais, principalmente às pessoas com câncer

13. Uma dieta feita com 80% de legumes frescos, sucos, grãos inteiros, sementes, nozes e um pouco de frutas ajudam pôr o corpo em um ambiente alcalino. Aproximadamente, 20% delas podem ser ingeridas cozidas, incluindo os feijões

a) Sucos de vegetais frescos provêem enzimas que são facilmente absorvidas e alcançam até níveis celulares dentro de 15 minutos, para nutrir e aumentar o crescimento das células saudáveis. Para obter enzimas vivas, para formar células saudáveis, tente ingerir sucos de vegetal frescos (a maioria dos legumes, inclusive brotos de feijão) e comer alguns legumes crus, duas ou três vezes por dia. As enzimas são destruídas a temperaturas de 104 graus Fahrenheit (40 graus centígrados)

 b) Evite café, chá e chocolate, que têm alto nível de cafeína. O chá verde é a melhor alternativa

c) É melhor beber água limpa e natural, deionizada, filtrada, para evitar as toxinas conhecidas e metais pesados da água de torneira. A água destilada é ácida; evite-a

14. Proteína de carne é difícil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. Carne não digerida, que permanece nos intestinos, putrefa e causa a formação de mais tóxico

15. Células cancerosas têm (suas) paredes cobertas de proteína dura. Privando-as, ou alimentando-as com pouca carne, elas se livram de mais enzimas (tóxicas) e do ataque às paredes de proteína das células cancerosas, e permite que as células protetoras do corpo destruam as células cancerosas. 

16. Alguns suplementos constroem o sistema imunológico: O IP6, Flor-essence, (flor de essência - uma mistura de ervas para fazer chá, que se acredita, tem propriedades para curar o câncer) antioxidantes, vitaminas, minerais, etc., para permitir que as próprias celas protetoras do corpo destruam as celas cancerosas.  Outros suplementos, como vitamina E, são conhecidos por causar apoptose, (autodestruição da célula; uma espécie de sistema programado para matá-las) - o método normal do corpo de se livrar das células estragadas, indesejáveis ou desnecessárias

17. Câncer é uma doença da mente, do corpo e do espírito. Um espírito pró-ativo e positivo ajudará o guerreiro do câncer a ser um sobrevivente. Raiva, inclemência e amargura põem o corpo em estresse, num ambiente acetoso. Aprenda ter um espírito clemente e amoroso. Aprenda relaxar e desfrutar vida

18. As células cancerosas não podem prosperar num ambiente oxigenado.   Exercitando diariamente e profundamente a respiração, ajuda adquirir mais oxigênio até o nível celular. A terapia de oxigênio é outra maneira usada para destruir as células cancerosas

RECENTES INFORMAÇÕES DO JOHN HOPKINS HOSPITAL.

  1. Não coloque nenhum recipiente plástico em microondas.
 2. Não coloque suas garrafas de plástico, com água, em congelador.  

Substâncias químicas de dioxina causas câncer, especialmente câncer de mama. Dioxina são altamente venenosas às celas dos nossos corpos

Recentemente, o Dr. Edward Fujimoto, Gerente de Programa de Bem-estar junto ao Hospital de Castle, estava em um programa de televisão para explicar esta periculosidade. Ele falou sobre as dioxinas e de como elas são ruins para nós. Ele disse que nós não deveríamos estar aquecendo nossa comida em microonda usando recipientes de plástico. Isto se aplica especialmente para alimentos gordurosos.   Disse que a combinação da gordura e alta temperatura liberam dioxinas na comida e finalmente nas células do corpo

Ao invés, ele recomenda usar vasos de vidro, como Pirex ou recipientes cerâmicos para aquecer a comida. Você obtém os mesmos resultados, só sem a dioxina. Alimentos de TV Dinners (alimentos já prontos, congelados, sopas prontas empacotadas, etc.) deveriam ser removidos dos recipientes e aquecidos em outra coisa

O papel não causa mal, pois você não sabe a sua composição.  É mais seguro usar vidro temperado, como os produzidos pela Corning Ware, (Companhia americana, fabricante de cabos de fibras ópticas, que no passado fabricava utensílios domésticos a prova de fogo).

Ele também nos lembrou que, há um tempo atrás, alguns restaurantes de fast food deixaram de usar embalagens de recipientes feitos com espumas sintéticas.  Uma das razões é o problema da dioxina

Também mostrou que aquela envoltura de plástico, como o Saran, (material de plástico impermeável) é muito perigosa quando colocado por cima dos alimentos, para ser cozidos no forno de microondas. Como a comida recebe altas temperaturas, (“nuke”) faz as toxinas venenosas derreterem a embalagem do plástico e gotejar para dentro da comida. Cubra o alimento com pirex  ou cerâmica.    

Este é um artigo que deveria ser enviado a qualquer pessoa importante na sua Vida

Harold H. o Louis


Como prevenir-se das complicações oftalmológicas causadas pelo diabetes?

Uma administração bem-sucedida do diabetes requer um esforço conjunto. Uma equipe multidisciplinar, formada por endocrinologista - especializado em diabetes - nutricionista, oftalmologista, podólogo e educador físico, é de real importância no controle da doença.

A importância do exame oftalmológico e a preocupação com a retinopatia diabética foi o tema escolhido neste ano pela Associação Americana de Diabetes (ADA) para marcar as comemorações do Dia de Alerta sobre Diabetes - Diabetes Alert Day. Segundo os centros americanos de controle e estudo do diabetes, a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira entre adultos, o que resulta em cerca de 12 mil novos casos de perda de visão a cada ano. Para evitar o aparecimento da retinopatia diabética, três importantes cuidados devem ser observados, visando a preservação da visão:

1)        Manter bons os níveis de A1C, ou seja, fazer o controle glicêmico;
2)        Manter sob controle a pressão sangüínea;
3)        Realizar o exame de visão anualmente

“A orientação da ADA é a de prevenir o aparecimento da retinopatia diabética, doença que constitui-se numa grande ameaça para a preservação da saúde do paciente com diabetes e um importante ônus social e econômico para o sistema de saúde”, afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, IMO. Uma administração bem-sucedida do diabetes requer um esforço conjunto. Uma equipe multidisciplinar, formada por endocrinologista - especializado em diabetes - nutricionista, oftalmologista, podólogo e educador físico é de real importância no controle da doença. “O grande desafio desta equipe é focado na obtenção do bom controle glicêmico e pressórico, que geralmente é obtido por uma avaliação clínica rigorosa e contínua e por uma ação terapêutica agressiva”, diz Centurion

Como prevenir-se da retinopatia diabética?

A presença de áreas de espessamento da retina na região macular em pacientes portadores de diabetes é definida como maculopatia diabética. Algumas formas de maculopatia diabética estão associadas à perda de visão. O Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS), estudo clínico randomizado multicêntrico, as define como maculopatias diabéticas clinicamente significantes. Estas alterações estão presentes em 50% dos pacientes diabéticos que procuram o oftalmologista por diminuição da visão, podendo também ser o primeiro sintoma da retinopatia diabética

O diabetes mal controlado facilita o surgimento da retinopatia, mas só o controle da glicemia não é suficiente para evitar seu aparecimento. Por isso, é importante consultar o oftalmologista uma ou duas vezes ao ano. Controlar a pressão arterial, manter a taxa de colesterol baixa e evitar o fumo são cuidados que diminuem as chances de problemas na visão

A retinopatia é uma das complicações mais comuns e está presente tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2, especialmente em pacientes com longo tempo de doença e mau controle glicêmico. “Quando culmina em perda visual constitui-se num fator importante de morbidade de elevado impacto econômico, uma vez que a retinopatia diabética é a causa mais freqüente de cegueira adquirida. A doença é a principal causa de cegueira em idade laborativa”, afirma o oftalmologista Edson Branzoni Leal, que também integra o corpo clínico do IMO.  O impacto econômico e social causado pelo diabetes, que já é considerado problema de saúde pública, deve-se em maior parte a complicações, como a retinopatia diabética, que encurtam a vida produtiva dos indivíduos, piorando sua qualidade de vida e a de seus familiares

A retinopatia diabética é caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual. Hoje, a retinopatia é considerada uma das mais freqüentes complicações crônicas do diabetes junto com a catarata. “As alterações microvasculares do tecido retiniano, principais sintomas da retinopatia estão relacionadas à hiperglicemia crônica, que leva à alterações circulatórias como a perda do tônus vascular, alteração do fluxo sangüíneo, aumento da permeabilidade vascular e conseqüentemente extravasamentos e edemas, culminando com a obstrução vascular que leva à neovascularização, com vasos frágeis que se rompem, causando hemorragias e descolamento da retina”, explica o oftalmologista Edson Branzoni Leal

A catarata é também mais prevalente na população diabética devido ao sorbitol (poliálcool resultante do metabolismo do açúcar) que se acumula no cristalino. Em situações de hiperglicemia, o cristalino absorve água e tem seu segmento anterior ampliado, o que provoca miopia no paciente. À medida em que a taxa de açúcar no sangue retorna aos níveis normais, o cristalino se desidrata e volta ao tamanho original. “A repetição dessa situação altera as fibras da estrutura do cristalino, provocando sua opacificação. Isso explica a maior predisposição dos diabéticos a sofrer de catarata mais cedo e com mais freqüência”, explica o oftalmologista Virgilio Centurion, que é presidente da ALACCSA, Associação Latino-Americana de Cirurgiões de Córnea, Catarata e Cirurgias Refrativas

Importância do diagnóstico precoce

A Academia Americana de Oftalmologia preconiza que o exame oftalmológico deve ser realizado no momento do diagnóstico do diabetes, principalmente naqueles com diabetes do tipo 2, já que a prevalência de retinopatia é alta neste grupo de pacientes. Nos pacientes com diabetes tipo 1, a prevalência é bem menor nos primeiros 5 anos da doença (13%), aumentando muito após 10-15 anos (90%) (48-50). Se o diabetes for diagnosticado na gestação, o exame deve ser repetido trimestralmente mesmo que a visão corrigida seja perfeita (20/20) e o paciente ainda não apresente sintomas visuais (7,52)

A detecção precoce da retinopatia diabética é muito importante para a eficácia dos tratamentos. “O exame oftalmológico completo, incluindo a oftalmoscopia (direta e indireta) e a biomicroscopia da retina sob midríase medicamentosa é fundamental para a detecção (86%) e estadiamento da retinopatia”, diz Edson Branzoni Leal. A documentação fotográfica (retinografia) também é importante para a detecção, ou seja, a avaliação da progressão da doença e dos resultados do tratamento

“Hoje, contamos também com a tomografia de coerência óptica, o OCT, exame que é capaz de fornecer uma gama de informações sobre o edema macular, complementando a fundoscopia e a angiografia contrastada. A realização do OCT auxilia o diagnóstico e o tratamento das doenças maculares tais como, os edemas, a degeneração macular relacionada à idade, a retinopatia diabética e o glaucoma, dentre outras”, diz Edson Branzoni Leal

Para saber mais

No dia 05 de outubro, o oftalmologista Edson Branzoni Leal proferirá a palestra “Complicações oftalmológicas causadas pelo diabetes”, como parte da programação do  Projeto IMO Melhor Idade. As palestras do Projeto iniciam-se às 14:00 horas. A participação nos eventos é gratuita, mas há a necessidade de confirmar presença, pois o auditório da clínica tem capacidade para comportar apenas 90 pessoas sentadas. Para confirmar a participação, é necessário entrar em contato com a coordenadora do Projeto, Neusa Duarte, pelo telefone: (11) 5573 6424 ou pelo e-mail: nduarte@imo.com.br, informando o nome completo e o telefone.

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O que fazer para a mulher com endometriose engravidar?

Endometriose... Este é um tema recorrente entre as mulheres, porque além de causar dor durante a relação sexual, alterações intestinais durante a menstruação – como diarréia ou dor para evacuar – a doença também está associada às dificuldades para engravidar.

Para entender o que é a endometriose, é preciso saber o que é o endométrio. O endométrio é o tecido que reveste o útero internamente. Todos os meses, quando a mulher menstrua, ele descama. Logo após a menstruação, ele inicia seu crescimento, para depois, novamente descamar, no próximo ciclo menstrual. É sobre o endométrio que os bebês se implantam. Se a mulher engravidar, ele permanece durante a gestação, caso contrário, será eliminado no sangue menstrual. Esse revestimento, muitas vezes, e por razões não totalmente esclarecidas, pode se implantar em outros órgãos: nos ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritônio e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo. Quando isso acontece, dá-se o nome de endometriose, ou seja, endométrio fora do seu local habitual. 

Segundo a Associação Brasileira de Endometriose, a endometriose está presente em 10% das mulheres em idade reprodutiva. Apresenta prevalência de 4,5 a 33,3% em mulheres submetidas a tratamento de esterilidade; 4,5 a 21,2% entre as pacientes atendidas com dor pélvica e 0 a 7,1% nas portadoras de tumoração pélvica. “A doença pode acometer mulheres a partir da primeira até a última menstruação, com média de diagnóstico por volta dos 30 anos. Em média, a mulher tem 32 anos quando é feito o diagnóstico da doença. Em 44% dos casos passaram-se cinco anos ou mais até a doença ser diagnosticada”, informa Joji Ueno, coordenador do curso de pós-graduação, Especialização em Medicina Reprodutiva , ministrado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo

Sintomas da doença

A maioria das mulheres com endometriose apresenta dismenorréia, ou seja, cólica menstrual, o primeiro e mais importante sintoma da doença. Muitas vezes, são cólicas intensas que incapacitam as mulheres de exercerem suas atividades habituais. A dor pode ainda manifestar-se durante a relação sexual, quando o pênis encosta no fundo da vagina. Este é o segundo sintoma. “Além desses sintomas, podem estar presentes a dificuldade para engravidar e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. Nos casos mais avançados, a dor pode ocorrer também fora do período menstrual. Cólica intensa é o principal sintoma de endometriose e leva à suspeita de que a doença esteja instalada”, informa Joji Ueno, diretor da Clínica Gera

Como diagnosticar a doença?

A investigação clínica seguida de um exame físico adequado, o toque vaginal, permite verificar alguns aspectos característicos da doença. O exame ginecológico normal e de rotina não visa ao diagnóstico da doença em si, mas pode funcionar como prevenção primária para a endometriose. “O exame ginecológico é o ponto de partida para estabelecer o diagnóstico da endometriose”, afirma o Prof. Dr. Joji Ueno. Se a doença se assesta no ovário, o ginecologista pode perceber o aumento dos ovários pelo toque. Se acomete a região que fica entre o útero e o intestino, um tipo de endometriose que se chama endometriose profunda, o toque permite perceber espessamentos atrás do útero e dor quando o médico apalpa essa região. Quando a doença acomete o peritônio, fica mais difícil estabelecer o diagnóstico pelo toque

Após o exame clínico, o ultra-som e os exames de laboratório são os meios adequados para diagnosticar as mulheres para as quais se deve indicar a laparoscopia, um exame realizado para visualizar as áreas da cavidade abdominal. “A laparoscopia é ao mesmo tempo um teste de diagnóstico que avalia a extensão da doença e uma forma de iniciar o tratamento da endometriose”, explica o médico

Tratamento

Depois que se faz uma análise da cavidade abdominal, dos pontos com comprometimento pela endometriose, procura-se ressecar sempre que possível os focos que se encontram nos ovários, trompas, útero, peritônio e intestino. “Através da laparoscopia conseguimos ressecar também os focos existentes no tecido que reveste a cavidade abdominal e outros mais profundos localizados nos intestinos, indicativos de casos mais graves e que demandam tratamento efetivo”, explica o especialista em Reprodução Humana

A cirurgia convencional é também uma alternativa para remover as lesões de endometriose, mas a laparoscopia é o método mais utilizado para diagnóstico e tratamento dessa doença. A cirurgia convencional tem se tornado um procedimento cada vez menos freqüente. Com a laparoscopia, é possível realizar a quase totalidade dos procedimentos que eram feitos por via aberta. A laparoscopia, por seu caráter  diagnóstico e cirúrgico, muitas vezes, evita que a mulher tenha que recorrer à fertilização in vitro ou a outros procedimentos de reprodução assistida de alta complexidade para conseguir engravidar

Endometriose x fertilidade

A endometriose provoca alterações no ciclo menstrual, por isto, a relação entre a endometriose e a infertilidade feminina pode manifestar-se em alguns casos. “Pacientes em estágio avançado da doença e obstrução na tuba uterina que impeça o óvulo de chegar ao espermatozóide têm um fator anatômico que justifica a infertilidade”, explica Joji Ueno. Além disso, algumas questões hormonais e imunológicas podem ser a causa para que algumas mulheres com quadros mais leves de endometriose não conseguirem engravidar

“Após o tratamento, geralmente após a realização da laparoscopia, uma boa parcela das pacientes consegue engravidar, principalmente as mulheres em que as tubas não tiverem sofrido obstrução”, informa o médico. É por isso que no final da laparoscopia, costuma-se injetar contraste pelo canal do colo uterino para ver se ele sai pelas tubas. A caracterização dessa permeabilidade tubária é um ponto a favor de uma gravidez que depende, entretanto, de outros fatores como a função ovariana ou a não formação de aderências depois da cirurgia, por exemplo

Depois da laparoscopia, quando a doença está num estágio avançado, costuma-se indicar uma medicação para suprimir temporariamente a menstruação. São geralmente medicamentos que bloqueiam a função ovariana, durante três ou quatro meses, para a paciente poder se recuperar. Depois disso, a possibilidade da doença voltar existe, porque o retorno da função menstrual pode determinar o reaparecimento das lesões. Por isso, em alguns casos, é preciso bloquear a menstruação por mais tempo e tomar cuidado depois das gestações para que não haja recidivas. “A cura da endometriose depende da boa administração da doença e nem sempre representa a extirpação eterna dos focos porque, em alguns casos, podem voltar”, alerta o especialista em Reprodução Humana , Prof. Dr. Joji Ueno

RESTAURAÇÃO DA FERTILIDADE FEMININA:

- Alguns estudos apontam que existe um fator hereditário que deve ser levado em conta nos casos de endometriose. Logo, mulheres que têm conhecimento de casos da doença na família podem se antecipar a um futuro problema de infertilidade, fazendo os exames necessários para diagnosticar a doença;

- Sabe-se que mulheres com endometriose têm traços maiores de ansiedade e estresse. Portanto, o estresse é um fator de risco assim como as condições ambientais. Isso vale para o câncer e para a endometriose;

- De 40% a 50% das adolescentes que apresentam cólica incapacitante, quer dizer, dor intensa que requer repouso e as impede de exercer as atividades normais podem apresentar endometriose, sem saber. O diagnóstico precoce da doença pode preservar a fertilidade desta mulher

Fonte: Clínica Gera

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HEPATITE C...Você precisa saber!

A hepatite é uma doença caracterizada pela inflamação do fígado, provocada por diferentes tipos de vírus, representando um grande risco à saúde, já que pode comprometer o funcionamento do fígado. É imprescindível alertar que a hepatite C costuma ser assintomática (sem sintomas) e pode ficar incubada por aproximadamente 30 anos no organismo humano; por isso a importância do diagnóstico precoce, que pode ser feito em exames de sangue (detectam anticorpos sanguíneos anormais)

Milhares de pessoas são diagnosticadas, diariamente, com o Vírus HCV.  Ao contrário das hepatites A e B, na maior parte dos casos, a Hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda. É preciso ficar atento com a saúde e quando surgirem quaisquer suspeitas, a atenção deve ser redobrada. Estatísticas indicam que mais de 80% de pessoas contaminadas pelo HCV poderão desenvolver hepatite crônica e só descobrirão que possuem a doença ao fazerem exames por outros motivos, como por exemplo, em uma doação de sangue

Sua prevenção é feita, primeiramente, com o rigoroso controle de qualidade nos bancos de sangue do Brasil. E depois, com o controle que cada um deve fazer de sua saúde. Boa alimentação e fazer exames para diagnosticar se existe alguma contaminação, são fundamentais. Os médicos alertam: pessoas que tenham recebido transfusão de sangue antes da década de 90 precisam ficar atentas. "Nesta época não se conhecia a Hepatite C, e as pessoas podiam ser contaminadas por diferentes vírus, atualmente identificados", afirma a Dra. Eloíza Quintela,  especialista no tratamento de doenças do fígado

Ela afirma que o tratamento existe e o primeiro passo é procurar um profissional da saúde e solicitar as sorologias para vírus B e C. O índice de cura chega a 60% incluindo os pacientes que mesmo tendo o vírus não desenvolve a doença, pois permanecem com a chamada carga viral negativa (PCR quantitativo). Ainda assim os números são assustadores. De cada 100 pessoas contaminadas, 30% não desenvolvem a doença e outros 70% se tornam portadoras crônicas. Destes, 40 terão uma doença leve e o restante tende a desenvolver fibrose hepática mais acentuada (Cirrose)

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Dra. Eloíza Quintela
Especialista no Tratamento de Doenças do Fígado
(11)3747-3018
www.doencasdofigado.com.br
E-mail: contato@doencasdofigado.com.br


Como podemos reduzir a ingestão de gorduras?

Informar ao paciente sobre a quantidade de gordura presente nos alimentos é fundamental para que a dieta seja bem sucedida

As proibições estão em todos os lugares:

“Escolha cortes magros de carne (lagarto, patinho, coxão mole, etc), peixes frescos, retire a gordura aparente das carnes e a pele de aves, antes do preparo. A maioria dos cortes suínos possui muita gordura, porém o lombo de porco é uma boa opção.”

No site da Sociedade Brasileira de Cardiologia

“Depois de obrigar os fabricantes de alimentos a declararem que utilizam gordura trans na fórmula de produtos, a prefeitura de Nova York, EUA, determinou que a partir de julho deste ano, bares e restaurantes da cidade estão proibidos de preparar petiscos usando óleo que contenha a substância. Em 2008, nenhum alimento vendido na cidade poderá ter gordura trans na receita. A justificativa é reduzir a incidência de doenças cardíacas na população”.

Nos cardápios dos restaurantes de Nova York

 “Os rótulos de bebidas não-alcoólicas envasadas em embalagens retornáveis terão até o dia 1º de agosto de 2011 para trazer as informações nutricionais obrigatórias. Os novos rótulos precisam informar a quantidade de gordura trans, além do valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, fibra alimentar e sódio presentes no produto”

Em breve, estarão também nos rótulos das bebidas, segundo determinação da Anvisa

É... Não há como escapar, se você deseja emagrecer, controlar o seu colesterol, adotar hábitos saudáveis de alimentação e prevenir o aparecimento das doenças cardiovasculares, tem que diminuir o consumo de gordura

Onde está a gordura do meu prato?

O que o paciente pensa ao sair do consultório médico com a recomendação que a ingestão de gorduras em sua dieta deve ser bem menor? “Vou me desfazer da borda da picanha, não vou comer carne de porco, vou trocar a manteiga por margarina...” .

Se são estas as medidas que ele pretende adotar para seguir as recomendações médicas, ele tem muito, ainda, a aprender sobre gorduras, pois caso contrário, nunca saberá o porquê da sua dificuldade em perder peso ou em normalizar suas taxas de colesterol. “As gorduras são macronutrientes, como as proteínas e os carboidratos. Devem fazer parte de uma dieta balanceada, sendo responsáveis por 25 a 30% das calorias ingeridas por dia”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva (CRM-SP 51.988), diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional, Citen. 

Segundo a médica, as gorduras desempenham várias funções importantes em nosso organismo. Dão estrutura às membranas celulares, são também a partir delas que se formam a maioria dos nossos hormônios e que se faz a circulação da maioria das nossas vitaminas. “E nos alimentos, as gorduras são os componentes de maior sabor, o que os tornam irresistíveis, tanto os salgados, como os doces”, diz

Há ainda, para confundir a cabeça, gorduras benéficas, ditas essenciais, pois precisam ser ingeridas, uma vez que nosso organismo não é capaz de produzi-las e também não vive sem elas. São as gorduras denominadas insaturadas, que se mantém em estado líquido à temperatura ambiente. Estão presentes nos óleos vegetais, nozes e castanhas e em alguns peixes: salmão, truta, cavala, arenque, bacalhau fresco, atum. “A maior importância desse tipo de gordura está no fato de terem ação protetora cardiovascular. Mas mesmo assim, as gorduras insaturadas são também muito calóricas e podem acrescentar muitas calorias ao prato”, afirma Ellen Paiva

“Quando afirmamos que as gorduras são muito calóricas ( 1 grama = 9 calorias), estamos comparando-as com todos os outros tipos de nutrientes: carboidrato ou proteína ( 1 grama = 4 calorias). No quesito calorias, não há diferença entre os vários tipos de gordura, seja azeite extra virgem ou banha de porco, as calorias são igualmente volumosas”, explica a especialista em Nutrição

Gorduras no café da manhã

“Os laticínios integrais são as maiores fontes de gordura do café da manhã. Do leite até a manteiga, passando pelos iogurtes e queijos, todos estes alimentos são ricos em gordura do tipo saturada, aquela que se torna sólida à temperatura ambiente e é responsável pelo aumento do colesterol no sangue”, explica a médica. Atualmente, a indústria de alimentos vem conseguindo reduzir o teor de gordura desses alimentos, chegando a zero, mas mantendo seu teor de proteína e cálcio, fundamentais para uma dieta saudável

Um cuidado deve ser observado para não substituirmos estes alimentos por outros ricos em gordura trans hidrogenada, como é o caso das margarinas comuns, que apresentam índices muito mais elevados de gordura trans. “A aposta pode ser feita nas margarinas lights, que, em sua grande maioria, são isentas das temíveis gorduras trans e têm menos calorias”, explica Ellen Paiva, que também é nutróloga

Além dos laticínios, as gorduras também estão presentes nos alimentos que são fontes de carboidrato, como pães, principalmente do tipo croissants, cookies, biscoitos recheados, bolos de massa pronta e até mesmo nos biscoitos cream craker. “Finalmente, devemos dizer que há gordura nos embutidos, onde todos, sem exceção, mesmo em suas versões lights, contêm alto teor de gorduras. Sobram apenas as frutas e os cereais matinais, onde não há risco do consumo de gorduras”, diz

Gorduras no almoço e no jantar

Muitos pensam que um bife de filé mignon grelhado, aparentemente tão magro e sequinho, contenha pouca gordura porque não tem a borda de gordura tão evidente da picanha... “Grande engano, pois este bife é macio justamente pelo seu alto teor de gordura, quase tanto como a que encontramos no contra-filé ou na maminha”, diz Ellen Paiva

Pior escolha fazem aqueles que para não comer a carne vermelha fazem a opção de comer uma coxinha ou asinha de frango, cuja gordura e colesterol superam a de muitos tipos de carne vermelha. “Logo, todos os tipos de carne, incluindo os peixes, têm gordura, sendo alguns ainda mais ricos como o salmão, a cavala, a sardinha e o atum, onde a riqueza é maior em gordura considerada boa, mas tão calórica, quanto todas a outras”, afirma

Além do teor de gordura normal das carnes, muito importante é a sua forma de preparo. Carnes com qualquer tipo de molho são mais ricas em gordura, como é o caso do estrogonofe ou do filé ao molho madeira. “Entre as carnes vermelhas mais magras estão o lagarto, a alcatra, o patinho, o coxão duro e o músculo”, destaca a médica. Vale lembrar que chapa não é grelha e qualquer carne preparada na chapa é considerada fritura, pois utiliza gordura na forma de óleos vegetais ou manteiga

Precisamos, também, desmistificar a impressão de que a carne de porco é sempre muito gordurosa. “Não é fato, pois o lombo de porco é uma carne com um teor de gordura considerado pequeno, quando comparado com a picanha, a maminha, o contra-filé e até o filé mignon, explica a médica

Ainda no almoço, é possível encontrar gorduras nas massas, principalmente nos recheios e nos molhos. Lasanhas, rondeles e massas recheadas, em geral, são as mais ricas em gorduras, principalmente quando acompanhadas por molhos como quatro queijos, branco e bolonhesa, riquíssimos em gordura. “É bom evitar o toque de queijo parmesão ralado, que também contém muita gordura”, recomenda a médica

O arroz e o feijão podem ser bem magros, quando refogados apenas com alho, cebola e pouco óleo, ou nenhum óleo como é o caso do arroz japonês. Um cuidado deve ser observado com o arroz em versões elaboradas como o arroz com lentilhas, o shop shui oriental, o arroz de carreteiro e o famoso “Maria Izabel”

Todos os tipos de farofa são extremamente gordurosos, pois independente da associação dos vários tipos de alimentos à farinha, como cebola, ovo, uvas passas, bacon, lingüiça e banana frita, a farofa nada mais é do que uma farinha frita. “E tem mais, além da farofinha, a maioria dos pratos de legumes gratinados são também muito ricos em gordura, devido ao molho branco e ao queijo ralado utilizado para dar o toque final ao gratinado”, afirma a médica

E ainda no buffet de almoço, temos as frituras... As frituras são pratos salgados que agradam muito o paladar de adultos e crianças. A começar pela batata frita, passando pela mandioca, banana da terra, bolinhos de arroz ou de qualquer legume, bolinhos de carne, pastéis e as famosas coxinhas... “Não se enganem quando a fritura aparentar estar bem sequinha. Todas, sem exceção, são muito gordurosas e algumas delas, são fritas em gordura hidrogenada, como nos fast foods, o que lhes confere a bela aparência e a consistência crocante, irresistível. Este tipo de gordura é ainda mais deletéria do que o próprio colesterol”, alerta a endocrinologista Ellen Paiva

As saladas também podem ser muito gordurosas, principalmente quando são temperadas com azeite extra virgem. “Além dele, comumente adicionamos queijo parmesão ralado, tomates secos ou outros legumes em conserva ou no azeite, como é o caso da berinjela e dos molhos com maionese. Quando as associamos às famosas torradas de alho, cuja base também é o azeite e o queijo ralado, a coisa piora... Muitas vezes, uma salada, com ‘a aura saudável’, é o prato mais gorduroso e calórico que ingerimos durante o dia”, explica a médica

Sobremesas com gordura

As sobremesas mais saborosas também são pratos muito gordurosos. “Aliás, a gordura somada ao açúcar faz desta associação uma das mais apreciadas em todo o mundo, sendo também uma das mais calóricas, como é o caso do chocolate e do sorvete”, explica Ellen Paiva. Tortas, mousses e doces gordurosos levam em sua composição principalmente a manteiga de leite, principal base para o sabor dessas delícias

Pelo exposto, podemos concluir que dificilmente um alimento não contém gordura. “Mas isto não é problema, quando sabemos balancear nossa dieta. A gordura pode chegar a representar até 30% do valor calórico da dieta, observando o cuidado com a ingesta de suas formas mais deletérias: as gorduras saturadas e as gorduras trans hidrogenas”, afirma Ellen Paiva

SERVIÇO:
CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional
Endereço: Rua Vergueiro, 2564.
Conjuntos 63 e 64
Vila Mariana
São Paulo-SP
CEP: 04102-000
Atendimento: De segunda a sexta.
Horário: 08h30min às 18h30min horas.
Telefone: (11) 5579 1561/5904 3273.

INFORMAÇÕES E ENTREVISTAS:

Márcia Wirth
Excelência em Comunicação
Tel : (11) 5041 6827/9394 3597
E-mail: wirthmarcia@uol.com.br


Tirando dúvidas sobre Fissura Lábio-Palatina

No Brasil para cada 650 nascimentos, 1 criança apresenta Fissura Lábio-Palatina

1Muitos pais ao verem seus filhos recém nascidos com uma deformidade no lábio assustam e ao mesmo tempo se perguntam o porque deste acontecimento e como ele pode ser tratado. A fissura lábio-palatina, popularmente conhecida como lábio leporino, é uma malformação congênita, que ocorre no período de formação da face durante a gestação, e se manifesta através de uma abertura nos lábios e/ou palato (céu da boca). Pode ser causada por fatores genéticos, pré-natais, ambientais (infecções virais, agrotóxicos, tabagismo, alcoolismo, etc) e déficit nutricional.
Segundo informações do Centro de tratamento e reabilitação de fissuras labiopalatais e deformidades craniofaciais (CENTRARE) pode-se afirmar que no Brasil para cada 650 nascimentos, 1 criança apresenta fissura lábio-palatina, ou seja, é um problema evidente no país.
O Fonoaudiólogo é um profissional que atua acompanhando o paciente no pré e pós-cirúrgico, na maternidade orienta a mãe quanto a melhor forma de se alimentar a criança e também trata dos distúrbios vocais e articulatórios causados pelas fissuras.
O paciente com fissura comumente apresenta problemas na fala como nasalidade (falar “fanhoso”), substituição de algumas consoantes por outras, como se falasse com “soquinhos”. Isso se torna motivos de chacotas indevidas e pode comprometer o desenvolvimento social da pessoa. O fonoaudiólogo contribui com técnicas terapêuticas que auxiliam na aprendizagem da fala correta, permitindo uma comunicação mais efetiva.
2O tratamento das fissuras é multidisciplinar envolvendo vários outros profissionais da saúde além do Fonoaudiólogo.
O pediatra é responsável pela avaliação geral do estado de saúde e também para detectar outras possíveis malformações. Para os pais de recém nascidos e lactentes são fornecidas todas as informações necessárias, principalmente sobre a técnica de alimentação e aspectos relacionados à puericultura. Os pais também são informados sobre as doenças que os portadores de fissura estão mais susceptíveis e como evitá-las. Cabe à pediatria avaliar e preparar os pacientes bem como liberá-los para qualquer ato cirúrgico e acompanhamento pós-operatório.
O trabalho realizado pelo psicólogo junto ao portador de Fissura Lábio-Palatina tem o objetivo de auxiliar o paciente no seu processo de desenvolvimento biopsicosocial que implica em conquista de autonomia, responsabilizar-se e integrar-se socialmente.
O otorrinolaringologista desempenha um papel fundamental no tratamento do portador de fissura. A deformidade nasal, as alterações do crescimento crânio-facial e otite média com perda auditiva são problemas comuns e importantes nesta deformidade, que é a malformação mais comum da cabeça e pescoço. O médico avalia e controla infecções de nariz, ouvido e garganta.
Alguns pacientes com fissura têm dificuldade para se alimentar, não tolerando grandes quantidades de alimento, o que pode aumentar o risco de infecções e dificultar a cicatrização cirúrgica. Nesses casos uma dieta enriquecida, indicada por um nutricionista, é essencial. Quando possível, o aleitamento natural deve ser estimulado.
O objetivo principal do assistente social é viabilizar o acesso e a continuidade do tratamento, visando a inclusão dos portadores de fissura labio-palatina numa política de saúde. Realiza a prevenção ou intervenção a casos de abandono, visando a continuidade do processo de reabilitação do paciente e auxílio na superação de possíveis desajustes sociais.
3O cirurgião plástico faz a correção cirúrgica, sendo que a dos lábios é realizada, geralmente, aos 3 meses quando unilateral, e aos 3 e 6 meses quando bilateral. A correção do palato é realizada, geralmente, aos 18 meses.
A equipe multidisciplinar é de extrema importância para que o tratamento tenha sucesso, principalmente quando há participação direta dos pais durante o processo. As conseqüências da doença, sejam físicas ou psicológicas, devem ser minimizadas para que o paciente se sinta apto a integrar a sociedade.
É aconselhável que em se tratando de uma pessoa que apresente refluxo nasal, fala nasalizada, dificuldades para produzir alguns sons (principalmente P;T;C;F;S;X), se procure uma avaliação mais específica com um profissional da saúde, como o fonoaudiólogo.
4A fissura lábio-palatina tem várias manifestações, mas pode ser tratada com resultados satisfatórios. Buscando respostas para dúvidas quanto a causas e tratamentos, podem ser quebrados tabus populares e preconceitos sobre elas

Onde encontrar atendimento em BH:
Centrare – Hospital da Baleia/ Tel: (31) 3482-2213/ email: centrare@pucminas.br

Alunos do 5° período de fonoaudiologia da PUC-MG

09 de dezembro – Dia do Fonoaudiólogo
A FONOAUDIOLOGIA A SERVIÇO DA POPULAÇÃO
Por Carla Cassano
FONOAUDIÓLOGO

Profissional da saúde que atua na promoção, prevenção, orientação, diagnóstico e tratamento dos distúrbios da comunicação oral e escrita. Estes distúrbios podem atingir a audição, voz, fala e linguagem escrita, nas áreas da saúde e educação.
Atuação
Fala:

Tratamento de alterações relacionadas aos distúrbios articulatórios e à produção dos sons da fala

Linguagem:

Habilitação de crianças com atraso de linguagem e aprendizagem, reabilitação de pessoas que adquiriram a linguagem e a perderam por algum motivo (derrame cerebral, traumatismo craniano, etc.)

Voz:
Prevenção, orientação e tratamento dos problemas vocais e aperfeiçoamento da voz de profissionais

Audição:

Orientação sobre os ruídos, realização de exames audiológicos, seleção e adaptação de aparelhos auditivos, habilitação e reabilitação vestibular e treinamento das funções auditivas

Motricidade orofacial:

Trabalho da musculatura da face, língua, lábios e bochechas, com o objetivo de corrigir problemas relacionados à sucção, respiração, mastigação, deglutição e fala.
QUANDO PROCURAR UM FONOAUDIÓLOGO?

Quando apresentar:

.      dificuldades de fala como gagueira, trocas, projeção de língua, etc.;
.      fissuras labiopalatinas;
.      atraso de linguagem e aprendizagem;
.      distúrbios de linguagem causados por seq.elas neurológicas, deficiências ou síndromes;
.      dificuldade de leitura;
.      dificuldade de elaborar textos e dominar a escrita;
.      problemas de voz como rouquidão, pigarro, cansaço ao falar, voz fina, presença de alterações nas pregas vocais;
.      estética vocal;
.      dificuldades na mastigação e deglutição dos alimentos;
.      orientação sobre aleitamento materno;
.      estimulação precoce de bebês, crianças com deficiências (motora, mental, auditiva ou visual), síndromes, disfunção neuromotora (paralisia cerebral) ou atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
.      desordem temporo-mandibular (DTM);
.      avaliação audiológica;
.      indicação e adaptação de aparelhos auditivos;
.      paralisias faciais;
.      câncer de cabeça e de pescoço;
.      doenças degenerativas (Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla, etc.);
.      dificuldades de respiração (mesmo após o tratamento médico);
.      uso prolongado de chupeta, mamadeira e chupar o dedo

Você pode procurar um fonoaudiólogo para tratar um problema de saúde/educação ou para aperfeiçoar sua fala, dicção e voz

Venha conhecer as diversas áreas de atuação do fonoaudiólogo e como é desenvolvido o trabalho com os pacientes.
Dia: 09 de dezembro
Local: Avenida Presidente Tancredo Neves
Horário: 8:00 às 13:30


Entendendo a Célula-tronco

O corpo humano é formado por cerca de 200 tipos diferentes de células. Entretanto todas elas se originam de uma única célula: a chamada célula-tronco. O que torna esta célula tão especial é o fato dela possui um gene ativo que inicia um processo de transformação, levando esta célula a se diferenciar e se tornar uma célula do cérebro, do coração, dos rins, do pâncreas, dos músculos e etc. Segundo relata Dr. Nelson Tatsui, diretor da Criogênesis, um dos mais respeitados bancos privados de sangue de cordão umbilical, desde que o alemão Theodor Schwann publicou “As Bases da Teoria Celular”, em 1839, cientistas do mundo inteiro ficaram animados com a possibilidade de gerar vida a partir de uma única célula

Em 1996, 157 anos depois da publicação dos estudos do cientista alemão, o sucesso da clonagem da ovelha Dolly, provou a teoria dos estudiosos sobre a possibilidade de gerar vida, e porque não, órgãos para transplante e estudos, a partir de uma única célula

Anos depois, hoje ainda não se conhece muito bem todas as potencialidades dessa célula tão poderosa, que é capaz de não apenas se transformar numa célula especializada, como uma fibra cardíaca, mas, além disso, pode ainda formar todo um organismo. Entender o comportamento desta célula e controlar os processos dessa mágica transformação é o grande desafio da ciência atual

Hoje se sabe bem da existência de diferentes tipos de células-tronco. Mas genericamente, podemos classificá-las em dois grandes grupos: as embrionárias e as adultas

Células-tronco embrionárias

Em 1998 a equipe do biólogo James Thomson realizou a primeira grande proeza nessa aérea: isolou as primeiras células embrionárias humanas. Essas são as células que irão formar todos os órgãos do corpo humano, a partir de um determinado estágio embrionário

Este estágio é chamado de blastocisto e ocorre por volta de cinco dias após o encontro do óvulo com o espermatozóide. Este aglomerado celular contém cerca de 100 células, explica Dr. Nelson Tatsui. As células mais externas formarão a placenta e outras estruturas necessárias ao desenvolvimento do feto. As células internas são as verdadeiras células-tronco, pois serão elas que irão formar o corpo do embrião

Não existem mais dúvidas sobre o grande potencial terapêutico das células embrionárias. Mas por enquanto todos os testes feitos com essas células têm como principal objetivo evitar a formação de tumores, pois estas células se multiplicam com muita rapidez, e ainda não se conhece muito bem os mecanismos que controlam essa multiplicação. E é por este motivo que ainda não existem aplicações clínicas na medicina de células embrionárias. Infelizmente ainda não se pode garantir que as células injetadas no paciente não formarão tumores, complicando ainda mais a saúde do paciente ao invés de ajudar

Células-tronco adultas

Estas são as mais estudadas até o momento e as que já apresentam utilidade clínica para tratamento de mais de 45 tipos de doenças. Apesar de não serem embrionárias, estas células tem capacidade de se transformar em diversos tipos de células: músculos, ossos, cartilagens, do coração e outros, sem falar que podem regenerar todo o sistema hematopoiético, ou seja, originar todas as células do sistema sanguíneo

Esta capacidade tornou possível o tratamento da leucemia, por exemplo, onde se faz necessário destruir todas as células sanguíneas e substituí-las por outras

Então, as células-tronco são injetadas no paciente e regeneram o sistema sanguíneo e, não raramente, também refazem algumas lesões causadas pelo bombardeio quimioterápico. Estas células são encontradas no sangue do cordão umbilical, na medula óssea e em pequenas quantidades também no sangue circulante. O potencial das células adultas elimina as questões ético-religiosas relacionadas às células embrionárias.  

Para que as células-tronco de um doador possam ser utilizadas, elas devem ser compatíveis com o receptor. Em 1958 Jean Dausset descreveu o primeiro de muitos antígenos de histocompatibilidade humana, chamado HLA (Human Leukocyte Antigens) que deve ser pesquisado tanto no o doador quanto no receptor. O resultado desse exame demonstrará se as células do doador serão “aceitas” ou não no paciente que será transplantado

De acordo com o National Marrow Donor Program (NMDP), Organização Americana que busca células-tronco compatíveis para pacientes, na melhor das hipóteses, uma pessoa da raça branca tem aproximadamente 85% de chance de encontrar um doador compatível, afro americanos em torno de 55% e as demais raças entre 70% e 75%.  Mas esses percentuais se reduzem drasticamente ao se levar em conta que, apenas 20% a 30% dos doadores cadastrados comparecem quando são chamados para doação. E notem que a NMDP conta com mais de 8.000.000 (Oito milhões) de doadores de medula cadastrados e 200.000 (Duzentas mil) bolsas de cordões umbilicais estocadas, que são, sem dúvida, números razoáveis. Alguns  pesquisadores pensam que, mesmo um aumento de doadores e dos estoques de bolsas de sangue de cordão umbilical, as chances de se encontrar doadores compatíveis não se alterarão. Isso se deve ao aumento cada vez maior dos chamados “haplótipos raros”, que são uma linhagem genética resultante da combinação cada vez maior das diferentes raças. E é por estes motivos que o armazenamento de sangue de cordão umbilical em bancos privados vem crescendo a cada dia. A conscientização da população com relação aos estudos genéticos tem levado as famílias a providenciarem para si, seus próprios estoques de células-tronco, afirma Dr. Nelson Tatsui

Por Vera Morais em entrevista com Dr. Nelson Tatsui.

CRIOGÊNESIS

São Paulo – SP - Av. dos Bandeirantes 1.800 -Tel.: (11) 5536-9246.

www.criogenesis.com.br


Obesidade Infantil

Por Cláudia Teixeira Henriques
8º período de Enfermagem UNIPAC Juiz de Fora

A obesidade infantil é definida por um acúmulo excessivo de massa de gordura. É um dos problemas de saúde mais freq.entes. Os países desenvolvidos tem concentrado seus esforços na área de saúde pública, dando ênfase à redução da obesidade, modificação do padrão alimentar e redução do sedentarismo

Essa doença tem aumentado dramaticamente em todos os países industrializados, onde a inatividade física parece contribuir da mesma forma que a ingestão elevada e desbalanceada de alimentos

A obesidade exige uma atenção especial em qualquer fase da vida, seu aparecimento é mais comum especialmente no primeiro ano de vida, entre cinco e seis anos de idade e na adolescência

Vários fatores contribuem para a etiologia da obesidade. Fatores genéticos, culturais, econômicos, emocionais e comportamentais atuam em diferentes combinações nos indivíduos obesos. As síndromes genéticas e as alterações endocrinológicas são responsáveis por apenas 1% dos casos, em geral, de obesidade endógena; os 99% restantes são considerados de causa exógena, ou seja, resultantes de ingestão excessiva de alimentos, quando comparada ao consumo energético ideal do indivíduo

Campos (1995) salienta que a família de indivíduos com obesidade exógena apresenta como características: excesso de ingestão alimentar, sedentarismo, relacionamento intra-familiar complicado, desmame precoce, introdução precoce de alimentos sólidos, substituições de refeições por lanches, dificuldades nas relações interpessoais e alguns transtornos psicológicos tais como: depressão, ansiedade e dificuldade de ajustamento social

O excesso de peso aumenta o risco para a saúde; seja por razões biológicas, psicológicas ou comportamentais

No Brasil, há uma prevalência de obesidade em menores de 5 anos, em nível nacional, variando de 2,5% entre as crianças mais pobres a 10,6% no grupo economicamente mais favorecido


 
 

Alguma coisa que você precisa saber sobre a próstata.
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1- Cinemática do trauma

1.1 - Introdução: o trauma é a principal causa de morte de indivíduos jovens. Por isso o sistema de atendimento pré-hospitalar é importantíssimo. Cada vez se desenvolvem mais serviços de resgate eficazes. É necessário analisar a causa do acidente e os mecanismos que o produziram

1.2 - Definição: cinemática do trauma é o processo de avaliação da causa do acidente que irá determinar as lesões resultantes das forças e movimentos envolvidos

É importante observar:

  1. -         Danos dos veículos;
  2. -         Distância da frenagem;
  3. -         Posição das vítimas;
  4. -         Uso ou não de cintos de segurança;
  5. -         Lesões aparentes.

O conjunto dessas observações permite identificar lesões inaparentes e estimar a gravidade do estado da vítima. Fica dessa forma mais fácil identificar ferimentos ocultos

A cinemática do trauma se baseia nas leis da física:

1º lei de Newton: "Um corpo em movimento ou repouso tende a permanecer nesse estado até que uma fonte externa de energia atue sobre ele"

Colisão do carro: Quando o carro bate em um obstáculo, ele para, os ocupantes não até se chocarem com um outro anteparo, volante, painel, etc., os órgãos internos continuam em movimento até se chocarem com as estruturas das paredes que os contém, caixa torácica, abóbada craniana, etc

Lei da conservação de energia: "A energia nunca é criada ou destruída, ela pode, entretanto, mudar de forma"

A energia de movimento é uma função de massa (peso do ocupante) e da velocidade, ou seja:

E= m.V2
          2

O dano é maior quanto maior for a velocidade

Cavitação: Quando ocorre um impacto no corpo humano, vai haver um deslocamento dos órgãos de suas posições para longe do local de impacto gerando uma cavidade que pode ser temporária (trauma fechado ou contuso) ou definitiva (trauma penetrante)

Trauma contuso ou trauma fechado: Quando ocorre um impacto sem lesão das estruturas que recobrem o corpo, pele, músculos, etc

Trauma penetrante: quando há penetração de qualquer utensílio dentro do corpo (arma branca, arma de fogo, etc.)

Na avaliação da cinemática do trauma é importante notar três fases:

  1. -         Pré-colisão: procurar saber da causa do acidente, uso de álcool ou drogas, doenças pré-existentes, etc.
  2. -         Colisão: necessário saber a forma da colisão: altura da queda, direção do veículo, tipo de arma, etc.
  3. -         Pós-colisão: baseia-se no conjunto das anteriores para determinação da gravidade.

Acidente automobilístico:

Nos acidentes envolvendo desaceleração rápida, esperam-se três tipos de colisão:

  1. -         Colisão da máquina;
  2. -         Colisão do corpo;
  3. -         Colisão dos órgãos.

Formas de colisão:

  1. -         Colisão frontal;
  2. -         Colisão traseira;
  3. -         Colisão lateral;
  4. -         Capotamento.

Colisão frontal:

Pra frente e pra baixo: lançando o indivíduo contra o painel e a coluna de direção. O joelho é o principal ponto de impacto

Pode causar ruptura vascular (artéria poplítea), lesões de tornozelo, fêmur e bacia. Ocorre geralmente com o uso do cinto mal posicionado

Pra frente e pra cima: a cabeça sofre o impacto do pára-brisa e o tórax e abdome contra o volante. Suspeitar-se de TCE e TRM

A observação das rachaduras no pára-brisa, da deformidade no volante e no painel sugere as lesões, a saber:

  1. -         Cabeça: pode ocorrer desde ferimentos do couro cabeludo a TCE, com penetração de fragmentos de ossos no cérebro, concussão cerebral ou laceração e hemorragia.
  2. -         Pescoço: a coluna vertebral cervical é flexível e está sujeita a angulação e compressão levando a fraturas ou luxação das vértebras associadas ou não a lesão medular.
  3. -         Tórax: lesão total ou parcial da aorta (aneurisma traumático), pneumotórax (ruptura do pulmão por fraturas de costelas penetrantes), compressão cardíaca.
  4. -         Abdome: ruptura de pedículos vasculares levando a hemorragia, laceração de fígado e baço, ruptura do diafragma.
  5. -         Pelve: fratura da pelve, lesão de bexiga, laceração de vasos sang.íneos com hemorragia.
  6. -         Membros Inferiores (MMII): joelho: fratura, luxação, lesão de vaso levando até mesmo a amputação de perna; fêmur: fratura e luxação do quadril; tornozelos: fratura ou luxação.

Colisão traseira:

A energia do impacto pode jogar o veículo para frente. Se não há apoio para a cabeça, pode ocorrer hiperextensão do pescoço e risco de lesão de medula

Colisão lateral: ocorrem lesões de três maneiras:

  1. -         Movimento do carro: lesão discreta se o passageiro estiver de cinto de segurança;
  2. -         Projeção da porta para o interior: comprime o passageiro;
  3. -         Choque entre os ocupantes.

Impacto no tórax com fraturas de costelas, contusão pulmonar, tórax instável, ruptura de fígado ou baço, fratura de clavícula, ferimentos na cabeça, fratura de fêmur e/ou pelve, flexão lateral da coluna cervical com lesão de ligamentos e vértebras

Capotamento: impacto por todos os lados, lesões múltiplas. Ejeção das vítimas com grande risco e maior probabilidade de êxito letal

Cinto de segurança: de grande importância na prevenção de acidentes

Air-bag: auxilia na prevenção de choque contra o painel, porém por desinsuflar-se muito rápido, não impede outra colisão sucessiva

Acidente de motocicleta: o capacete é de suma importância na prevenção de TCE. Podem ocorrer:

  1. -         Trauma de cabeça;
  2. -         Trauma torácico;
  3. -         Trauma abdominal;
  4. -         Trauma de MMII.

Atropelamento: fases:

  1. -         Impacto inicial: impacto nas pernas, coxas e quadril;
  2. -         Tronco: é lançado para frente sobre o capô, levando a trauma de tórax, abdome e pelve, fratura de coluna, face e crânio.
  3. -         Vítima cai no asfalto: além das fraturas de coluna, haverá lesões causadas pelo local do impacto.

Quedas: é necessário conhecer:

  1. -         Altura da queda;
  2. -         Tipo de superfície onde a vítima colidiu;
  1.  
  1.  
  1. -         Parte do corpo que sofreu o primeiro impacto

 
 

"Considera-se grave a queda de altura três vezes maior que a altura da vítima"

Explosões: rápida dissipação de energia. Sua magnitude depende:

    1. -         Tipo de explosivos;
    2. -         Espaço físico da detonação;
    3. -         Grau de confinamento da explosão.
 
 

A gravidade depende da proximidade da vítima: Quanto mais próxima do local da explosão, mais danos

O mecanismo da explosão ocorre em três fases:

    1. -         Onda de pressão proveniente da explosão: atinge principalmente os órgãos ocos ou contendo ar como os pulmões e o TGI. Nos pulmões levará a pneumotórax, embolias e hemorragias. No TGI, ruptura de órgãos. A onda de pressão rompe os tímpanos, paredes de pequenos vasos e SNC. É freq.ente ocorrer queimadura de VAS pelo superaquecimento do ar. As lesões de pele podem ocorrer, mas a maioria morre sem se observar tais lesões externas.
    2. -         Estilhaços e outros materiais são lançados contra as vítimas: objetos empalados, lacerações, fraturas, queimaduras e perfurações.
    3. -         Vítima é lançada contra um objeto pela força da explosão.
 
 

Traumas penetrantes:

Arma branca: depende da região anatômica, extensão da lâmina e ângulo de penetração

Arma de fogo: definição da terminologia:

    1. -         Calibre: diâmetro do tambor que corresponde ao calibre da munição utilizada;
    2. -         Raias: estriamento na parte interna do cano que confere estabilidade na trajetória do projétil;
    3. -         Munição: balas de liga de chumbo sólido que podem apresentar ou não um jaqueta parcial de aço ou cobre.
 
 

Uma pistola calibre 22 dispara menos energia logo os danos são menores que uma de calibre 38

Fatores que contribuem para o dano tecidual:

    1. -         Tamanho do projétil: quanto maior a bala, maior o dano;
    2. -         Deformidade do projétil: balas de nariz macio achatam-se na ocasião do impacto, comprometendo maior superfície;
    3. -         Projétil com jaqueta: a jaqueta se expande e amplia a superfície do projétil;
    4. -         Giro: amplia o poder de destruição;
    5. -         Distância do tiro: quanto mais próximo maior lesão;
    6. -         Fragmentos do projétil: aumenta a área de dissipação de energia cinética, aumentando a cavitação, aumentando os danos.
    7. -         Densidade dos tecidos atingidos: o dano é proporcional à densidade do tecido.
 
 

Ferida de entrada: apresenta bordas trituradas e com orla de detritos deixados pelo projétil

Ferida de saída: nem sempre existe e pode ser múltipla

Projéteis secundários: pedaços de ossos, etc

Ferida interna


LEGISLAÇÃO BÁSICA DE ENFERMAGEM

A promulgação da lei nº 4.024/61, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi de grande importância na regulamentação dos cursos de enfermagem, a qual definiu três faixas de ensino: primário, médio e superior

Por seu lado a ABEn (Associação Brasileira de Enfermagem), fundada em agosto de  1926, fez diversas recomendações ao Ministério de Educação e Cultura (MEC) no sentido de acertarem a duração e carga curricular dos cursos de Auxiliar de Enfermagem, Técnico de Enfermagem

Depois de mais de 20 anos de luta, a ABEn conseguiu a aprovação pelo Congresso Nacional, da Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, criando o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os conselhos regionais (COREN), em cada estado do país, os quais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e correlatos

            O COREN tem como finalidade:

    1. Verificar quem pode exercer a profissão;
    2. Averiguar trabalhadores de enfermagem que estiverem exercendo ilegalmente a profissão;
    3. Avaliar se os profissionais estão cumprindo corretamente suas obrigações;
    4. Aplicar as penalidades previstas às pessoas que ferem a ética profissional.
 
 

Por seu lado o COFEN tratou de criar um Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, através da aprovação da Lei nº 7.498, de 25/06/1986, regulamentada pelo Decreto-Lei nº 94.406, de 08/06/1987

Desse modo, ficou instituído pelo Decreto nº 2.208, de 17/04/1997 que a Educação Profissional das profissões técnicas se compõe de três níveis, relacionando-se com a educação geral, conforme descrito abaixo:

Básico – destinado à qualificação, requalificação e reprofissionalização prévia;
Técnico – com o fim de proporcionar habilitação profissional a alunos egressos do ensino médio;
Tecnológico – que corresponde aos cursos de nível superior na área tecnológica, destinados a egressos do ensino médio e técnico

 


Puberdade precoce

Por Silvana Martani

A puberdade precoce tem sido observada em crianças no mundo todo e não é mais privilégio dos indivíduos de grandes centros urbanos. Uma preocupação constante para pais, educadores, médicos e psicólogos, não tem suas causas definidas e suas vítimas vem aumentando a cada dia, roubando a infância de muitas crianças pelo mundo afora

A puberdade precoce estabelece, como conceito, a presença de caracteres sexuais secundários (aumento dos seios, pêlos, etc.) antes da idade prevista para sua ocorrência, ou seja, para meninas, antes dos 8 anos, e para os meninos, antes dos 9 anos. Segundo alguns estudos, esses caracteres sexuais estão surgindo dois ou três anos antes do prazo tradicionalmente esperado

Essa precocidade impõe ao corpo uma transformação importante antecipando possibilidades a que a criança não esta preparada emocionalmente. Tanto meninos como meninas nessas condições podem desenvolver sérios transtornos emocionais que vão da depressão, aumento da agressividade, baixa de auto-estima ao isolamento por se sentirem deslocados e muito diferentes de seus colegas da mesma idade

As causas deste comprometimento não são conhecidas, mas existem muitos indícios de que são vários os fatores que contribuem para sua ocorrência. A falta de atividade física, a obesidade, o excesso de estimulação visual de caráter sexual através de revistas e TV, a erotização da moda infantil, o incentivo descomunal da busca do corpo perfeito, além de problemas de tiróide, fígado, pâncreas dentre outros, são fatores que atuam para o surgimento desta problemática

De uma maneira geral, as crianças vítimas desse transtorno são muito vulneráveis por se acharem sem condições emocionais de administrar as mudanças físicas que estão sofrendo e, principalmente, o que elas representam para a sociedade. Uma criança com seios e pelos pubianos não é nem vista nem tratada como criança, o que gera um descompasso ao se adaptar. A vontade de brincar de boneca e, ao mesmo tempo, a visão sexual dos meninos por conta dos hormônios, faz com que cabeça e corpo passem a caminhar em direções opostas

O ambiente familiar também contribui, e muito, para que este problema aconteça. Os pais estão cada vez mais ausentes da vida de seus filhos por conta do trabalho, da carreira e da necessidade de comporem uma renda adequada para sobreviver em nossa sociedade. Com isso, os pais perdem a oportunidade de valorizar e acompanhar, muitas vezes, a infância de seus filhos com tudo que ela representa

Muitas crianças vivem em ambientes onde se valoriza muito o trabalho, o dinheiro, as aquisições financeiras, problemas econômicos e a infância é vista mais como uma circunstância pelos adultos, do que uma fase do desenvolvimento importantíssima para compor a estrutura emocional do indivíduo. Sem a valorização adequada, a criança passa a almejar crescer rapidamente para se enquadrar e pode começar a agir como um adulto, a procurar os entretenimentos dos adultos, bem como seus valores e posturas que podem ser confundidas com uma brincadeira no início, ou mesmo que a criança é muito madura, mas que, com o tempo, se impõe como uma necessidade desta criança para ser aceita, amada e valorizada

Na ânsia de verem seus filhos crescerem e terem o sucesso que muitas vezes eles mesmos não obtiveram, muitos pais os incentivam a assumirem posturas e comportamentos de crianças mais velhas e a achar que isso é o que a sociedade espera deles, que a criança é esperta e bem resolvida com a sua infância. Essa leitura equivocada inverte valores e desqualifica esta fase como a grande contribuinte da formação da personalidade do adulto

Crescer é um processo que deve ser incentivado e acompanhado por pais e orientadores. Toda criança tem seu tempo, seu ritmo, sua forma particular de viver cada etapa de seu desenvolvimento e cabe a todos respeitarem e, se possível, auxiliarem neste processo, afinal, sem infância teremos poucas referências de quem realmente somos

Silvana Martani -  É psicóloga especialista em obesidade da Clínica de Endocrionologia da beneficência Portuguesa de São Paulo  (CRP 06/16669)

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Ácido acetilsalicílico reduz em até 20% a necessidade de implantação de pontes de safena.

  O enfarte do miocárdio é considerado uma das principais causas de mortalidade no mundo, respondendo por cerca de 30% dos casos. Frente a essa constatação, pesquisadores de todas as partes do mundo procuram soluções para diminuir esse índice. É o caso de uma pesquisa internacional que observou que o uso combinado de duas substâncias - o ácido acetilsalicílico e o antiplaquetário clopidogrel - em pacientes com infarte agudo do miocárdio é muito mais eficaz do que a administração isolada do ácido acetilsalicílico. O resultado demonstrou que os pacientes que receberam a medicação apresentaram, entre o segundo e o oitavo dia após a introdução da combinação de clopidogrel e ácido acetilsalicílico, a desobstrução das artérias, comprovada posteriormente por um exame de cateterismo

 
 

Os dados foram levantados em 22 países, inclusive no Brasil, a partir de uma coleta realizada em 3.500 pacientes. A coordenação mundial do estudo é do Brigham and Women`s Hospital , de Boston, nos Estados Unidos, com patrocínio da Bristol Myers Squibb e da Sanofi-Synthelabo. No Brasil, a pesquisa é coordenada pelo professor José Carlos Nicolau, do Instituto do Coração, e conta com a participação do Hospital Universitário (HU) da USP desde 2004

O medicamento adicionado ao tratamento, o clopidogrel, é uma substância que reduz o coágulo na plaqueta durante o enfarte, enquanto o ácido acetilsalicílico atua em outras partes. Segundo o superintendente do HU, professor Paulo Andrade Lotufo, o principal dado é que essa mistura de medicamentos diminui muito a necessidade de cirurgias coronárias e a revascularização através da técnica conhecida como ponte de safena. " Tivemos pacientes que enfartaram e a necessidade da ponte de safena caiu, nesse período do estudo, em 20% ", ressalta

Lotufo explica que o mecanismo do enfarte ocorre na placa de arteriosclerose da coronária. Por algum motivo, nessa placa forma-se um coágulo, cujo elemento fundamental para sua formação são as plaquetas. " Quando se atua diminuindo a aderência entre as plaquetas, ocorre uma ação positiva, ou seja, elas começam a ser desobstruídas. A aspirina faz esse papel devido ao salicilato, que atua desobstruindo as plaquetas, e o clopidogrel também, mas este atua no metabolismo da plaqueta. "

Resultados

O que esse estudo está provando é que atuar na aderência das plaquetas e no seu metabolismo ao mesmo tempo é um processo benéfico, o que não necessariamente seja lógico, ressalta Lotufo. " Qualquer célula tem um mecanismo muito complexo e, às vezes, atuar em dois momentos acaba provocando alguma atividade de compensação interna, piorando a situação do paciente ", ressalva

Um dos fatos mais importantes para a recuperação do paciente enfartado foi o conhecimento de que a aspirina, que pode ser encontrada com facilidade a baixo custo, produz um grande benefício. " O enfartado pode tomar a aspirina durante o processo de enfarte, o que será de grande ajuda até chegar o socorro principal. O impacto da aspirina no enfarte agudo do miocárdio é muito grande ", explica Lotufo

A grande vantagem do novo medicamento é que o paciente, ao chegar num pronto-socorro, seja este de hospital ou não, pode tomar a aspirina e o clopidogrel, enquanto se procura vaga em algum hospital que possa dar um atendimento mais eficaz. Se hospitais menores começarem a fazer esse atendimento emergencial, já se conseguirá um impacto significativo na redução da doença, acreditam os especialistas. Quanto mais rápida for a atuação para impedir o progresso do infarte, melhor é a recuperação do paciente. Lotufo sugere que até os profissionais paramédicos sejam autorizados a aplicar a aspirina e o clopidogrel no momento da suspeita do infarte

Lotufo conta que, no HU, a pesquisa - feita com 14 pacientes enfartados - iniciou-se a partir de um recrutamento. No momento em que o paciente dava entrada no hospital com infarte do miocárdio, uma equipe conversava com os familiares e perguntava se havia interesse em participar da pesquisa. " Tivemos apenas uma pessoa que não aprovou a participação. "

 
 

Seguindo todas as regras éticas de uma pesquisa, procurou-se aplicar o medicamento sem que nenhum dos voluntários soubesse se estava ingerindo o medicamento ativo ou apenas o placebo. Nem mesmo a equipe médica tinha este conhecimento: a partir do momento em que o paciente dá a autorização, é acionada uma central telefônica, que já tem o sistema automatizado e sorteia o que será dado para o paciente, o placebo ou a medicação ativa. Depois de 72 horas os pacientes passaram por exames de cateterismo para verificação das coronárias e verificou-se que o uso da aspirina com clopidogrel em fase inicial do atendimento da doença foi responsável pelo ótimo resultado obtido, a redução de mais de 20% dos óbitos a longo prazo - um percentual considerado alto, quando analisado isoladamente. Para Lotufo, a pesquisa significa um grande avanço no tratamento da doença por meios farmacológicos, beneficiando um número muito maior de pacientes, ao contrário do cateterismo, que atende um número reduzido. Além disso, outro benefício é o custo do remédio, bastante inferior ao exame.
 
Texto: Izabel Leão
Fonte: Jornal da USP


 
 
 

Leishmaniose precisa ser mais pesquisada e controlada.

  A Leishmaniose é um doença infecciosa causada por protozoários que provoca o aparecimento de feridas na pele e, em alguns casos, destrói a cartilagem do nariz e o interior da boca e da garganta. Os cães têm sido considerados importantes reservatórios no ciclo doméstico da leishmaniose e transmissores da doença ao homem. Mesmo com as medidas de controle adotadas em áreas endêmicas, como a eliminação dos animais, a incidência da doença não tem diminuído. Isso é o que mostram pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz em um estudo realizado, entre julho de 2001 e setembro de 2002, com 120 cães de Barra de Guaratiba, região endêmica para a Leishmaniose

 
 

As amostras de sangue foram coletadas e encaminhadas para análise. De acordo com artigo publicado na edição de janeiro/fevereiro de 2005 dos Cadernos de Saúde Pública, o insucesso do controle da doença está relacionado aos critérios usados para a seleção dos cães a serem eliminados, que se baseia no diagnóstico por técnicas sorológicas. Segundo os pesquisadores " essas metodologias apresentam baixas sensibilidade e especificidade, acarretando taxas de infecções subestimadas e, conseq.entemente, permitindo a manutenção de animais infectados nas áreas endêmicas "

A equipe constatou que a soroprevalência canina em Barra de Guaratiba após 12 meses de estudo, foi de 25,0%: " observamos que no período de 2001 a 2002 além de uma alta prevalência de cães infectados, também está ocorrendo a transmissão ativa da leishmaniose, apesar das campanhas implementadas, visto que durante o mesmo período foi detectado um caso humano e, no grupo de animais infectados, 20,0% contraíram a doença no decorrer do acompanhamento "

Os pesquisadores observaram também que os cinco cães que foram contaminados durante o estudo levaram de dois a oito meses para contrair a doença e a maioria possuía menos de três anos de idade. Estes resultados ressaltam, segundo eles, a necessidade da execução dos inquéritos sorológicos pelo menos bimensais, que visem o diagnóstico rápido da doença. Além disso, eles verificaram que " a proximidade da mata mostrou uma correlação direta com a incidência de casos caninos, já que 100% dos animais que soroconverteram moravam nestes locais, como também 84% dos animais soropositivos "

Dessa forma, a equipe ressalta a necessidade de implementação de medidas de controle da leishmaniose que levem em conta as diferenças microambientais de cada região e sugere que o uso de outra técnica que permita a detecção precoce dos animais infectados e também identifique dentro da população canina aqueles que possivelmente desenvolverão a doença

 
 

Fonte: Agência Notisa


 
 
 

Índice de cárie radicular é baixo entre adultos e idosos do Sudeste.

  A ocorrência de cáries radiculares é maior em adultos e idosos do que em crianças. No entanto, são poucas as informações que se tem, no Brasil, sobre a condição radicular da população. Por isso, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas resolveram verificar a prevalência de cárie radicular em 1.475 moradores de 29 municípios representativos da região sudeste do Estado de São Paulo

 
 

De acordo com artigo publicado na edição de janeiro/fevereiro de 2005 dos Cadernos de Saúde Pública, os participantes entre 35 e 44 anos de idade eram professores de primeiro grau e funcionários de escolas públicas e particulares e foram examinados no próprio ambiente de trabalho. Já os participantes com idade entre 65 e 74 anos eram usuários de serviços de saúde ou associados de grêmios e foram examinados nestas localidades

Os pesquisadores constaram que a média de dentes presentes nos adultos foi de 21,3 enquanto nos idosos foi de 9,6. Eles verificaram também que a prevalência de cárie radicular no sudeste de São Paulo representou 15,6% da população examinada no grupo etário de 35 a 44 anos e 31,8% no grupo etário de 65 a 74 anos. " A prevalência de cárie radicular encontrada na população do sudeste apresentou-se relativamente baixa, embora o número médio de dentes por pessoa nesta população, especialmente entre os idosos, não tenha sido alta ", afirmam no artigo

Além disso, a maioria das pessoas em que a cárie radicular foi verificada apresentou somente uma lesão, e uma pequena porcentagem teve quatro ou mais raízes cariadas. Na análise do índice de cáries por gênero, a equipe observou que, tanto entre os adultos quanto entre os idosos, os homens apresentaram mais raízes cariadas e mais raízes expostas, do que as mulheres

Mesmo com a baixa prevalência encontrada, os pesquisadores ressaltam a necessidade de se verificar a condição radicular da população, visando ao direcionamento dos serviços, uma vez que as formas de prevenção e controle da doença são conhecidas e podem ser implantadas em serviços de saúde pública. " O declínio na prevalência de edentulismo e o aumento no número de pessoas que mantêm seus dentes naturais por período maior de tempo provavelmente podem resultar em um aumento do risco de desenvolvimento de cárie radicular no futuro, implicando necessidade de capacitação dos profissionais não somente para o diagnóstico correto da cárie radicular, mas também para alternativas e indicações de tratamento, pois se espera um contingente cada vez maior de pessoas com presença de cáries radiculares ", destacam no artigo

 
 

Fonte: Agência Notisa


 
 
 

Células-tronco restauram a visão.

  Pesquisadores britânicos conseguiram restaurar a visão em pessoas com córneas danificadas, através do transplante de células-tronco humanas desenvolvidas em laboratório para o experimento. 70% dos voluntários do Centre for Sight , do Queen Victoria Hospital , em West Sussex , no Reino Unido, voltaram a enxergar após terem sofrido lesões oculares com ácido, álcali e metal fervente, ou em decorrência de lesões congênitas

 
 

O método baseia-se no recolhimento de células tronco presentes no olho e no desenvolvimento delas em camadas. Logo após, as camadas são transplantadas para a superfície do olho doente

Os pacientes que já haviam sido submetidos anteriormente a cirurgias de transplante de córnea mal-sucedidos também conseguiram ver novamente, de acordo com o estudo publicado na última edição da revista científica British Medical Journal

 
 

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento


 
 
 

Microalga ajuda no controle do colesterol e dos triglicerídeos.

  Nutricionistas da USP acabam de comprovar que uma microalga denominada Chlorella Pyrenoidosa pode contribuir muito no controle do colesterol do tipo LDL, que representa sérios riscos à saúde

 
 

No estudo, os voluntários receberam comprimidos da microalga durante oito semanas, e obtiveram como resultado a diminuição da concentração de LDL de 147 miligramas por decilitro (mg/dL) para 120 mg/dL, nível considerado saudável

A microalga também conseguiu reduzir os triglicerídeos, lipídios constituídos por três cadeias de ácidos graxos que, assim como o LDL, constituem um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV)

As concentrações de triglicerídeos dos pacientes estavam em torno de 149 mg/dL e passaram a 128 mg/dL. Além disso, todos participantes da pesquisa emagreceram em média 4 quilos

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento



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