HISTÓRIA REGIONAL

COLUNISTA - JOSÉ CLÁUDIO HENRIQUES


Cronologia Resumida de Tancredo de Almeida Neves

  • 1910 – Nasce no dia 04 de março, em São João del Rei, quinto de doze filhos de Antonina de Almeida Neves e Francisco de Paula Neves;
  • 1917 – Matricula-se no Grupo Escolar João dos Santos;
  • 1921 – Faz o curso de humanidades no Colégio Santo Antonio, concluído em 1927;
  • 1928 - Transfere-se para Belo Horizonte e matricula-se na Faculdade de Direito;
  • 1932 – Recebe o diploma de advogado e retorna à sua cidade natal, onde monta um escritório de advocacia;
  • 1933 – Filia-se ao PP (Partido Progressista), fundado no mês de janeiro em BH;
  • 1934 – Elege-se vereador à Câmara Municipal de São João pelo PP;
  • 1937 – Escolhido presidente da Câmara Municipal. Filia-se ao PNM (Partido Nacionalista Mineiro), criado por Valadares. Em novembro perde o mandato de vereador, após o Golpe do Estado Novo. Faz oposição a ditadura e por duas vezes é preso;
  • 1938 – Casamento com Risoleta Guimarães Tolentino;
  • 1945 – Recusa convite de Valadares para chefe de policia do estado. Apóia a candidatura de Dutra (PSD), que vence o udenista Eduardo Gomes. Filia-se ao PSD;
  • 1946 – 15 de fevereiro – Assina contrato de construção da Fiação e Tecelagem São João Ltda. no bairro de Matosinhos, com o construtor Onofre Arcanjo das Neves. Dr. Tancredo como Diretor Presidente, tendo como sócios João Hallak, Diretor Gerente, e, Eduardo Ávila, como Diretor Tesoureiro. (Pesquisa de José Cláudio Henriques);
  • 1947 – Eleito deputado estadual com 5.266 votos;
  • 1940 – Torna-se líder da oposição ao governo Milton Campos, até 1950;
  • 1950 – Elege-se deputado federal com 11.515 votos;
  • 1953 – Torna-se líder da bancada mineira do PSD na Câmara. É nomeado ministro da Justiça pelo presidente Vargas;
  • 1954 – Crise político-militar com a tentativa do assassinato do jornalista e político Carlos Lacerda. Tancredo propõe a prisão dos militares que exigiam a renuncia de Vargas. Vargas se suicida em 23 de agosto com um tiro no peito, testemunhado por Tancredo. Tancredo retorna à Câmara (30 de agosto) dedicando-se a articular a candidatura de JK à presidência;
  • 1955 – O governador de Minas, Clovis Salgado, substituto de JK, nomeia Tancredo para diretor do Banco de Credito Real;
  • 1956 – Assume o cargo de diretor da Carteira de Redesconto do Banco do Brasil;
  • 1958 – Passa a ocupar o cargo de secretário de Finanças de Minas, na gesta de Bias Fortes;
  • 1960 – Tancredo (PSD) disputa com Magalhães Pinto (UDN) o governo de Minas e perde as eleições. É nomeado presidente do BNDE por JK;
  • 1961 – Tancredo tem seu nome aprovado no Congresso por 259 votos contra 22 para o novo cargo de Primeiro-Ministro;
  • 1963 – Volta à câmara, após 8 anos de afastamento, ocupando a liderança do governo e da maioria (PSD/PTB);
  • 1964 – 31 de março – O governo João Goulart é deposto. Instala-se o regime militar. O Congresso elege o general Castelo Branco para Presidente da Republica. Tancredo recusa-se a apóiá-lo e vota em branco;
  • 1966 – Participa da fundação do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Elege-se deputado federal, com a maior votação da oposição no estado;
  • 1970 – Elege-se deputado federal com a maior votação do MDB no estado;
  • 1974 – Elege-se deputado federal;
  • 1978 – Elege-se senador da república por Minas Gerais;
  • 1979 – Articula a criação do Partido Popular (PP), de centro esquerda, com dissidentes do bi-partidarismo;
  • 1980 – Assume a presidência do PP;
  • 1982 – Promove a fusão do PP com o PMDB. É eleito vice-presidente do PMDB nacional. É eleito governador de Minas Gerais;
  • 1984 – Desincompatibiliza-se do governo de Minas e oficializa-se candidato a presidência da Republica;
  • 1985 - Eleito presidente da República no Colégio Eleitoral (15 de janeiro), com 480 votos contra 180 dados a Paulo Maluf. Compõe equipe de governo juntamente com Ulisses Guimarães e Francisco Dorneles. É operado em Brasília, a menos de 10 horas de sua posse, que seria em 15 de março.  Morre na noite de 21 de abril, vitima de infecção generalizada.

 

FONTE: Tancredo Neves – Pensamentos e fatos – Fundação Ulisses Guimarães, 2011, 351 p.

 

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